Família de Santa Rita lança projeto para turistas colherem uvas frescas
Por Lelo Sampaio e Silva
Os turistas podem colher as uvas diretamente
da videira
O casal João Carlos dos Santos e Marlene Tresso dos Santos são produtores de uva desde 1.998. A propriedade, localizada no município de Santa Rita D’Oeste, próximo ao bairro de Aparecida do Bonito, foi o local escolhido para constituírem a família, onde tiveram os três filhos, Gisele, Ane Kelly e Luis Antônio.
A união e o trabalho em equipe foram os fatores fundamentais para, em 18 anos de atividade, conseguirem manter a produção sem a contratação de mão-de-obra externa, sendo todo o trabalho desenvolvido pela própria família.
Até o ano de 2015 a produção de uva era comercializada para empresas das regiões de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo.
A família nunca havia focado as vendas no mercado local, tendo em vista a praticidade que o mercado externo oferecia, se responsabilizando por toda parte logística e comercial da produção.
Lá, são produzidas uvas finas de mesa, nas variedades Itália, Benitaka e Brasil, espécies de origem europeia e muito sensíveis ao clima tropical.
“O cultivo deve ser muito cauteloso, os cachos devem ser atraentes, com sabor agradável e apresentar-se resistentes ao transporte e ao manuseio, e com boa conservação pós-colheita”, afirmou João Carlos dos Santos.
No início, já pensando em desenvolver um projeto criativo e inovador em sua propriedade, o patriarca ingressou no programa de capacitação contínua do IBS – Instituto Biosistêmico –, instituição brasileira que presta consultoria, assistência técnica e extensão rural visando a inovação e a sustentabilidade.
“Com a ajuda dos meus filhos e genros, elaboramos um plano de negócios, e lançamos, no início deste mês, o Projeto J. Camar Uvas Finas de Mesa. O nome, que traz as iniciais do casal, foi ideia da minha filha Ane Kelly, que na ocasião afirmou ser um nome justo e perfeito, pois representa o nosso trabalho”, disse ele.
O projeto funciona apenas aos sábados e domingos, das 12:00 às 17:00 horas, quando o visitante pode colher as uvas diretamente da videira, tendo o contato com toda o processo de cultivo da uva.
Não é cobrada nenhuma taxa de entrada, e o visitante paga apenas pelo que colhe, sendo o preço de R$ 8,00/kg para qualquer variedade da parreira, seja Itália, Benitaka ou Brasil.
“Temos recebido visitantes de várias cidades da região, e até mesmo turistas de outros estados que estão na casa de familiares. Eles ficam encantados ao colher as uvas”, disse Marlene Tresso.
Mais informações sobre o Projeto J. Camar Uvas Finas na página do Facebook, e também pelos telefones (17) 99765-2158 e WhatsApp (17) 99658-5040.