Foragido da justiça de Alagoas foi preso pela Polícia Civil de Santa Fé
Crime ocorreu em agosto de 2007, e apesar de ter sido preso, Cleidigal fugiu de uma unidade de segurança máxima em Alagoas através de um túnel
Da redação
Foi preso na manhã de anteontem, 31 de março, por volta das 9:00 horas, Cleidigal Farias de Oliveira, 44 anos, que já era procurado pela justiça pelo crime de homicídio.
Cleidigal, mais conhecido como ‘Gal’, foi surpreendido em sua residência, localizada na Rua Bahia, no bairro São Francisco, em Santa Fé.
De acordo com a Polícia Civil local, já havia um mandado de prisão expedido contra o mesmo pelo crime de homicídio, ocorrido em agosto de 2007, em Porto Real do Colégio, no Estado do Alagoas. Cleidigal foi condenado a 53 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
Consta que, na época, o mesmo chegou a ser preso; entretanto, em seu depoimento à Polícia de Santa Fé, relatou que presos da unidade prisional de segurança máxima ‘Desembargador Luiz de Oliveira’, em Arapiraca, construíram um túnel e ele fugiu em setembro daquele ano.
De acordo com o delegado de Polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge, Cleidigal usava documentos falsos em Santa Fé.
O preso foi conduzido até a Cadeia Pública de Jales, de onde será posteriormente levado para Alagoas.
O crime
O crime ocorreu em Porto Real do Colégio, em Alagoas, e, de acordo com notícias veiculadas na época do crime, em agosto de 2007, Cleidigal e outros dois rapazes, Osmário da Silva e Cledson Araújo Marques, invadiram a residência do casal de comerciantes, Francisco Araújo da Silva e Vânia Maria da Silva, renderam e sequestraram as vítimas. Em seguida, o casal foi levado para uma estrada vicinal, próximo ao Povoado de Sampaio.
Na noite do crime, os três amarraram as vítimas no bando de um veículo, atiraram e atearam fogo nos corpos. Consta que Gal e o casal eram concorrentes, porque tinham bares localizados na mesma rua, e, segundo consta nos autos, o casal estaria tendo uma maior clientela, o que teria provocado ciúmes em Cleidigal.
Osmário foi condenado a 39 anos, dois meses e 10 dias e Cledson Araújo Marques a 46 anos e 10 dias. Já Cleidigal foi condenado a 53 anos, um mês e 10 dias de prisão.