Guarda Civil Municipal de Santa Fé atende até 250 ocorrências por mês
Por Vinicius da Costa
A Guarda Municipal é a denominação utilizada no Brasil para designar as instituições que podem ser criadas pelos municípios para colaborar na segurança pública. Algumas administrações locais têm utilizado a denominação Guarda Civil Municipal para designar o órgão em cidades do interior e Guarda Civil Metropolitana para as grandes capitais do Brasil. A denominação “Guarda Civil” é oriunda das garbosas Guardas Civis dos Estados, extintas durante a ditadura militar.
A partir de 2002, foi realizado um concurso para a então criação da GCM em Santa Fé, mas, na época, logo após de o concurso ter sido realizado, foi movida uma ação de impugnação do mesmo.
No ano de 2004, o prefeito da época, Itamar Borges, realizou outro processo seletivo, momento em que o município havia recebido um convênio para a criação e a ampliação da Guarda, mas, apenas em 2006, o processo de impugnação fora vetado. Desde então fora contratação dos aprovados em concurso público e, então, o efetivo passou a ser de 31 guardas.
Para o acompanhamento permanente das atividades, a ouvidoria geral da Prefeitura é responsável em apurar e corrigir os comportamentos inadequados de seus integrantes. Ela exerce a função de ouvidora, para coletar e encaminhar as reclamações da população quanto à atuação dos guardas.
De acordo com a legislação que criou a corporação, o efetivo previsto é de 110 guardas e será preenchido através de novos concursos públicos a serem realizados nos próximos anos.
Segundo o responsável da GCM de Santa Fé, Everson Merighi Pinha, a corporação tem o objetivo de proteger os bens, instalações e serviços públicos municipais. “Temos o objetivo de zelar pela integridade física e moral de seus usuários, atuando, prioritariamente, na vigilância permanente dos bens do município, tais como escolas e unidades de saúde, edifícios, cemitérios e mercados públicos, bem como de todos os bens necessários às atividades gerais da administração, realizando vigilância diurna e noturna dos bens de uso comum da população, como vias públicas, praças, parques, jardins e outros locais públicos, e na proteção dos serviços, assim como das instalações públicas do município”, disse ele.
Para o acompanhamento e apoio das atividades, foi construída uma sede, com os setores administrativo e operacional, e o CCO – Centro de Controle Operacional –, dotado de equipamentos de radiocomunicação e monitoramento de câmeras, sendo 21 câmeras ao todo. Destas, 16 encontram-se em funcionamento, e 5, inoperantes, pois, segundo o comandante Everson, tudo depende dos trâmites legais para que suas instalações sejam efetuadas. Esses equipamentos estão distribuídos por vários pontos da cidade, podendo auxiliar na fiscalização e dar apoio às polícias de Santa Fé.
“A Guarda sempre está em constante atualização e desenvolvimento. A corporação conta hoje com 6 viaturas, sendo 2 para patrulhamento, 2 motocicletas, 1 ambulância e 1 unidade móvel para o resgate, todas caracterizadas e equipadas. Cada guarda possui uniformes com identificação pessoal e da corporação, equipamentos de proteção individual, como tonfa, coletes balísticos, algemas e gás de pimenta, além de equipamentos específicos para aqueles que atuam nas viaturas e motocicletas”, relatou Everson.
Segundo ele, atualmente a GCM atende aproximadamente de 220 a 250 ocorrências por mês, sejam elas operacionais, de resgate ou ambulância, “Todo esse atendimento é uma parte de uma nova reestruturação que a Guarda passou, onde trabalhamos em conjunto com as policias e o Corpo de Bombeiro de nossa cidade, dando auxílio nas ocorrências, como patrulhamento, e monitoramento realizado pelas câmeras, onde as imagens são cedidas para resolução de determinado casos. Tudo isso é para que a população de nossa cidade tenha mais segurança, podendo desfrutar ainda mais da tranquilidade que nossa cidade proporciona”, finalizou Everton Merighi Pinha.