Já é grande a procura por dispositivos que acendem automaticamente os faróis de veículos
Por Vinicius da Costa
Nos últimos dias houve um aumento de 60% na busca pelo dispositivo
Após a lei do farol baixo entrar em vigor, aumentou a procura por um dispositivo eletrônico que pode auxiliar os motoristas distraídos.
Uma semana depois de a nova lei ter entrado em vigor, já tem motorista apelando para o bom e velho “jeitinho brasileiro”. Trata-se de um equipamento que tem ajudado os esquecidos a ficarem longe das multas.
A equipe de O Jornal entrevistou Eduardo Tehuo Ohiha, proprietário da Ohira Car, que relatou que nos últimos dias houve um aumento de 60% na busca por esses serviços elétricos nos carros.
“O campeão de pedidos em uma delas é o serviço de automação do farol baixo. Basta instalar uma peça, conhecida como ‘relê’, no sistema elétrico. Assim, toda vez que o motorista liga o carro, o farol baixo acende,” relatou Ohira.
Segundo ele, existe outro dispositivo que proporciona a mesma finalidade. “Outro dispositivo existente, que também é conhecido como relê, mas funciona de forma diferente, pois é temporizado, ou seja, diferentemente do outro que funciona logo que o condutor aciona a meia chave do veículo, esse aparelho temporizado opera quando o carro já está em funcionamento, e, após de 10 ou 20 segundos, ele aciona os faróis do veículo. A mesma função serve para quando o carro é desligado”, disse.
Ohira relatou que o custo para a instalação desses dispositivos não agride tanto o bolso dos condutores. “Esses dispositivos são instalados pelo preço em média de R$ 100,00 a R$ 150,00, isso depende do modelo do veículo, pois existem alguns carros que possuem computadores de bordo, o que torna o trabalho do eletricista mais complicado”, afirmou.
Para finalizar, Ohira disse que não há qualquer problema legal em colocar esses dispositivos. “Eles não infringem nenhuma lei, pelo contrário, colaboram, pois ligam os faróis quando o condutor, por algum motivo, esquece-se de fazê-lo, ou seja, evita com que o motorista leve uma multa”, finalizou Eduardo Tehuo Ohira.