Laboratório de Análises Clínicas Dr. Edson Eidi Watanabe: 45 anos de trabalho de excelência

Publicado em 11/03/2017 00:03

Por Lelo Sampaio e Silva

DSC_92013456Especializado nos mais diversos tipos de exames clínicos, como Bioquímica, Hematologia, Parasitologia, Enzimologia, Bacteriologia, Imunologia e tantos outros, o Laboratório de Análises Clínicas Dr. Edson Eidi Watanabe hoje é referência em Santa Fé do Sul e região.
Completa neste mês 45 anos de existência, sob o comando do bioquímico Edson Edi Watanabe, formado em 1971 em Farmácia-Bioquímica pela atual Unesp de Araraquara.
A reportagem Dr. Edson, natural de Mirandópolis, afirmou que tão logo se formou foi trabalhar como estagiário na Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga entre janeiro e fevereiro de 1972.
Ele explicou que veio para Santa Fé em março daquele ano, quando comprou o laboratório de Koji Nagami e Mario Fonseca Rosa, localizado em frente a Igreja Matriz. Lá permaneceu por nove anos, até que, construiu o seu próprio laboratório na rua 5 esquina com a 11, onde permanece até os dias de hoje.
Questionado sobre as mudanças tecnológicas, ele afirmou que quando começou a carreira o teste de gravidez era feito de forma bastante inusitada. “Naquela época, o teste de gravidez era feito no sapo, uma técnica chamada Galli-Mainini, ou seja, o nome de seu percursor. O método consistia na injeção da urina da suposta grávida no sapo por via intradérmica. No organismo do sapo era induzido a liberação de espermatozoides que eram então levados, depois de cerca de uma hora até a cloaca. Passadas 1 ou 2 horas, uma pipeta (um tipo de canudo) era introduzido na cloaca do sapo para se obter a urina ali alojada, e era levada ao microscópio para a análise. No resultado positivo apareciam espermatozoides semelhantes a finos riscos pretos, dotados de movimentos e uma fina cauda. Daí a gravidez era anunciada. O pitoresco dessa história é que tínhamos que ficar caçando sapos por aí”, disse ele.
Ele afirmou que naquela época, mesmo já havendo outro método mais moderno, como os ensaios comerciais baseados em anticorpos contra hCG e técnicas de hemaglutinação, muitos médicos da cidade ainda preferiam o exame do sapo.
“Confesso que aqui em Santa Fé fiz apenas poucos exames desta forma, até porque era muito difícil armazenar o animal”, afirmou Watanabe.
Ele explicou que antigamente, para realizar o exame, era necessário pipetar o sangue, ou seja, aspirar o sangue usando uma pipeta. “Graças a Deus nunca engoli sangue de ninguém”, afirmou, rindo.
Questionado sobre os resultados que saem de seu laboratório diariamente, ele explicou que muitos trazem notícias boas e outros nem tanto. “Houve um caso em que uma pessoa, ao receber o diagnóstico de Chagas, se suicidou”, disse.
Watanabe explicou que o resultado deve ser sempre passado pelo médico, e nunca pelo próprio bioquímico. “Além do mais, nosso trabalho é de muita responsabilidade, haja vista que ele pode mudar a vida de uma pessoa, como o resultado de HIV positivo”, explicou.
Ele afirmou que possui um quadro de funcionários que está há bastante tempo sob seu comando. “Sou um privilegiado, uma vez que nem eu ou meus funcionários cometemos qualquer erro, e isso se deve a enorme vigilância que temos dentro do nosso trabalho”, disse ele.
Sobre a questão de se fazer ou não jejum para se fazer um exame, ele explicou que muitos exames não requerem a abstenção de alimento por 8 ou 12 horas. Eles podem ser feitos mesmo tendo a pessoa acabado de se alimentar, como o exame de Hemograma. “Porém, muitas vezes o médico não pede somente um determinado tipo de exame, ou seja, pede o Hemograma e o teste de Glicemia, que, para que tenhamos um resultado preciso, é necessário que a pessoa fique pelo menos 8 horas sem se alimentar. Para os exames de Colesterol e Triglicérides, por exemplo, é importante o jejum de 12 horas. Assim, sempre pedimos que a pessoa faça o jejum correto para que não haja interferência no resultado de algum exame”, explicou Dr. Edson.
Atualmente o Laboratório de Análises Clinicas Dr. Edson Eidi Watanabe possui o que há de mais moderno em termos de equipamentos para exames, como os Hematológicos, que saem em 1 minuto. “Hoje, algumas máquinas fazem até 200 exames por hora, ou seja, tudo mais fácil, sem deixar, é claro, do controle humano”, concluiu o farmacêutico e bioquímico Edson Eidi Watanabe.

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