Morre a primeira vítima de H1N1 em Santa Fé
Secretaria de Saúde relatou que a vacina ainda não será antecipada em Santa Fé
Outros três casos foram confirmados; entretanto, os pacientes permanecem internados
Por Lucas Machado
Foi confirmada a primeira morte por H1N1 em Santa Fé. Trata-se de uma mulher, de 55 anos, que faleceu na madrugada de terça-feira, dia 5.
Outros três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto. Os casos confirmados são da mesma família. Dois permanecem internados na Santa Casa de Misericórdia e outro está internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Todos os casos, inclusive o óbito, estão sendo investigados pela Vigilância Epidemiológica de Santa Fé. Outros quatro casos de suspeita aguardam pelo resultado.
Diante da rápida chegada do surto de gripe H1N1 identificada em São Paulo, o Ministério da Saúde está permitindo a antecipação da vacinação contra a doença. Ao contrário do que ocorria em outros anos, Estados interessados poderão começar a imunizar grupos considerados mais vulneráveis antes da campanha nacional, que terá início em 30 de abril.
De acordo com a equipe da Vigilância Epidemiológica, apesar dos casos positivos e de óbito, a Campanha de Vacinação não deverá ser antecipada na cidade, tendo início somente no dia 30 de abril.
Só poderão receber a vacina gratuitamente pessoas que se enquadram no grupo de risco, sendo idosos, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mulheres no período de 45 dias do pós-parto, pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas), obesidade, diabetes, asma, hipertensão e Aids, pacientes com câncer e transplantados, profissionais da área da saúde, indígenas, detentos e funcionários do sistema carcerário.
Vacinação particular
Somente uma parcela da população pode se vacinar gratuitamente, por recomendação do Ministério da Saúde, e, de acordo com o farmacêutico Dione Infante, da Drogaria Beira Rio, de Santa Fé, a vacina é disponibilizada particularmente.
“Somente em clínicas ou hospitais privados. Em farmácias e drogarias não é permitido pela Anvisa o comércio”, explicou ele.
Dione ainda relatou que existe outro meio para se prevenir. “Fica permitido apenas à venda do Tamiflu, que é o medicamento usado para tratar a H1N1. Tenho conhecimento que em clínicas o valor cobrado é a partir de R$ 100,00, chegando a R$ 180,00”.