Não há casos de gripe suína em Santa Fé
Apenas seis casos foram notificados este ano; entretanto, estes não foram confirmados
Por Lucas Machado
Após O Jornal ter tido a informação de que uma pessoa havia falecido em Santa Fé após ter contraído a Influenza A H1N1, a gripe suína, a reportagem foi em busca da Secretaria de Saúde da cidade para que a mesma, através de seu secretário, Carlos Rogério Garcia, prestasse esclarecimento à população.
Segundo o secretário Carlos, não houve óbitos por H1N1 em 2015, e apenas dois casos foram notificados, os quais não foram confirmados. Este ano, após seis casos serem notificados, nenhum foi confirmado e não houve mortes.
“A Secretaria de Saúde, juntamente com a Santa Casa, está de alerta para os casos suspeitos de H1N1, realizando sempre a notificação e a coleta de amostra para análise”, explicou Carlos.
A Secretaria informou ainda que realiza ações de orientação, já que a prevenção deve ser feita por cada cidadão, ou seja, evitar aglomerações de pessoas, principalmente em locais fechados; manter janelas e portas abertas; lavar frequentemente as mãos, ao tossir, cobrir nariz e boca com lenço, de preferência descartável; usar máscara descartável ao apresentar sintomas de gripe (febre acima de 39º, dor no corpo e dor de garganta); não compartilhar copos, talhares, toalhas e alimentos; e não usar medicamentos sem orientação médica.
“Quando houver necessidade de internação de pacientes suspeitos, existe um protocolo determinado pelo Ministério da Saúde visando à proteção de funcionários e pacientes”, finalizou o secretário Carlos.
Vacinação
Conforme informado pela Secretaria, a campanha de vacinação contra a gripe suína está prevista para o dia 30 de abril, porém outras orientações estão sendo aguardadas.
Deverão ser vacinadas pessoas acima de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, profissionais da saúde, cidadãos que apresentarem alguma doença crônica não transmissível e outras condições clínicas especiais, puérperas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e população indígena.
A Secretaria informou ainda que existem algumas doses da vacina que estão sendo administradas conforme prescrição médica.
Mortes na região Noroeste Paulista
Algumas cidades da região Noroeste Paulista já registraram óbitos por H1N1 este ano, com 14 mortes contabilizadas.
A primeira morte registrada foi em Tabapuã, no início de janeiro. A vítima, uma mulher de 38 anos, era moradora da cidade e chegou a ficar internada em um hospital em Catanduva por 14 dias.
A segunda vítima foi uma moradora de Santa Adélia, que morreu no final de janeiro. Ela era uma jovem de 21 anos. A terceira vítima, um rapaz de 32 anos, morador de Mirassol, que morreu em fevereiro. A quarta vítima foi um comerciante de 48 anos, morador de Rio Preto e que estava internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa.
A quinta morte foi registrada no dia 17 de fevereiro, sendo a vítima um homem de 54 anos, morador de Mirassol. A sexta morte foi confirmada também no dia 17, em General Salgado. A vítima era uma mulher de 53 anos, que morreu na Santa Casa de Votuporanga.
A sétima morte foi registrada em Mendonça, sendo o um homem, de 62 anos. Um menino de seis anos que estava internado na UTI do Hospital da Criança em Rio Preto foi o oitavo a morrer por H1N1.
No dia 8 deste mês, outras duas mortes foram registradas. Uma delas, um homem de 51 anos, morador de São José do Rio Preto, e a outra vítima, de Icém.
A 11ª morte foi a de um bebê de apenas oito meses, de Jales, que estava internado no Hospital Padre Albino, em Catanduva. A 12ª morte foi de uma mulher de 58 anos, que morreu no Hospital Beneficência Portuguesa, em Rio Preto.
A Secretaria de Saúde de Fernandópolis confirmou a primeira morte por causa do vírus H1N1 na cidade e a 13ª morte no Noroeste Paulista. A confirmação veio por meio da Vigilância em Saúde.
A 14ª morte foi de uma mulher, de 54 anos, que faleceu na última segunda-feira, 21, no Hospital de Base de São José do Rio Preto.