O Jornal abre hoje uma série de reportagem sobre as igrejas de Santa Fé

Publicado em 16/10/2015 23:10

Por Lucas Machado

Ao falarmos em religião, pensamos logo na Igreja Católica, que tem sido a principal do Brasil desde o século 16, época em que, na história, houve o descobrimento territorial português. Na época, o catolicismo foi introduzido por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do País.
Há, ainda, dentre as mais antigas, a Congregação Cristã no Brasil, tendo sido a primeira igreja cristã a ser instalada em território brasileiro, no ano de 1910.
Em Santa Fé, a mais tradicional é a Igreja Católica, representada pela Paróquia São João Batista, que atualmente é administrada pelo padre Lorenzo Longhi.
A primeira missa celebrada na cidade foi realizada pelo Reverendo Frei Conuto, no dia 24 de junho de 1948; porém, a Paróquia, hoje com 58 anos na cidade, só foi instituída oficialmente no dia 12 de outubro de 1957.
De acordo com o padre Lorenzo, atualmente, dos 31.348 habitantes santafessulenses, de 60 a 70% são católicos. “Perdemos alguns, fiéis, mas sempre ganhamos outros. Mas afirmo que, não perco fiéis, pois estes ficam, uma vez que é difícil abandonar a fé. Perdemos apenas os infiéis, os que não frequentavam”, relatou.
Embora saibamos que dentre as mais tradicionais estão as igrejas acima citadas, existem as demais com denominações pentecostais, adventistas, batistas, ou seja, as mais conhecidas como evangélicas.
O setor de Tributos da Prefeitura informou que atualmente são 40 igrejas evangélicas cadastradas, e que este dado não é preciso, uma vez que, conforme explicado, muitas abrem e fecham sem dar entrada no setor. O setor explicou ainda que muitas igrejas novas são fundadas a partir de outras.
A reportagem de O Jornal entrou em contato com João Batista Correia, pastor fundador da Igreja Pentecostal Caminho para Jerusalém, que fica localizada na rua 23, esquina com a rua 16, no centro da cidade.
Fundada no dia 1º de maio de 2001, há 14 anos, a igreja conta com uma média de 70 membros.
“Nossa doutrina é baseada na bíblia; entretanto, existe a doutrina interna. Somos da linha pentecostal, que é considerada uma linha alegre, que crê nos dons de profecia, e dons da cura e libertação de pessoas que passam por problemas espirituais”, explicou João Batista.
Ele relatou que, recentemente, a igreja tem ganhado muitos membros. “Sempre vem pessoas novas. Realizamos muitos congressos, e um dos eventos mais importantes que fazemos na cidade é o Aviva Santa Fé, que no próximo ano vai para a 11ª edição”, disse.
João Batista contou que a equipe que fica a frente da instituição religiosa é formada por pastores, presbíteros, missionários, evangelistas, diáconos e diaconisas.
“Às quintas-feiras temos o culto de cura e libertação, a partir das 20:00 horas, e, aos domingos o culto de louvor e adoração, a partir das 19:30 horas. Nos demais dias fazemos campanhas nos lares dos membros da igreja, para levar a palavra do senhor e louvar”, finalizou.
O Jornal abre, a partir desta semana, uma série de reportagens sobre as igrejas de Santa Fé.

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