População de cidades vizinhas reivindica ponto de ônibus ao lado do cinema, na rua 12

Por Lucas Machado

Diariamente centenas de moradores das cidades da Comarca, sendo Três Fronteiras, Santa Rita D’Oeste, Santana da Ponte Pensa, Santa Clara D’Oeste, Nova Canaã Paulista e Rubineia vêm para Santa Fé para trabalhar, estudar ou ir ao médico.
O ponto de ônibus utilizado por aqueles que não possuem carros ou motos para a locomoção até Santa Fé é o que fica situado ao lado do cinema, na rua 12, entre as ruas 7 e 9, no Centro; entretanto, diferentemente dos outros espalhados pela cidade, este não oferece nenhuma estrutura para que os trabalhadores, estudantes e demais, possam esperar por seus ônibus com a devida comodidade, haja vista que não há cobertura específica, sendo estes submetidos à sol e chuva, e há apenas dois bancos no local, o que não supre a quantidade de pessoas que ali pegam seu transporte.
A moradora de Três Fronteiras Maria do Carmo Soares relatou à reportagem que com frequência vem para Santa Fé por motivos de saúde, e segundo ela, aguardar pelo ônibus no local é desconfortante. “Os ônibus demoram e acaba sendo cansativo ter que esperar ao sol, e, muitas vezes, em pé”, disse ela.
Um morador de Rubineia, que preferiu não se identificar, relatou que trabalha em Santa Fé e todos os dias tem que esperar pelo ônibus para retornar para a sua cidade. “Sempre que chego, é o horário em que a maioria das pessoas sai do trabalho para retornar para suas casas; então fica muito lotado o local. Não tem lugar para sentar e nem lugar para se abrigar, quando chove”.
Em sessão realizada na Câmara Municipal de Santa Fé no dia 18 de março, o vereador Fábio dos Reis Vicenzi indicou ao prefeito Armando Rossafa para que fossem tomadas as providências necessárias junto ao setor competente, ou seja, a construção de um ponto de ônibus naquele local. Em sua justificativa, Fábio, conhecido como Sabão, cita que o local para embarque e desembarque de passageiros deve disponibilizar aos usuários uma maior comodidade, protegendo-os do sol e chuva. “Como é de conhecimento de todos, é comum depararmos com passageiros espalhados a espera do seu transporte, inclusive próximo ao meio fio, atrapalhando o trânsito de pedestres. Devemos ressaltar que são pessoas de outros municípios, que vêm utilizar dos serviços de saúde, e ainda valorizar o comércio local. Daí a razão da presente sugestão que está a merecer a atenção do Executivo Municipal”, justificou.
A Prefeitura, através de sua assessoria, informou que, no momento, não há nenhum projeto ou convênio em andamento para a construção de um ponto de ônibus no referido local, e que, cada ponto, nos modelos dos que já existem no município, custa entre R$ 17 e R$ 20 mil.