Retinólogo santafessulense recebe o primeiro equipamento do Brasil de fotobiomodulação
Da Redação
O retinólogo santafessulense Rubens Siqueira, reconhecido oftalmologista não só em São José do Rio Preto acaba de receber o primeiro equipamento do Brasil de fotobiomodulação, aparato que permite tratar a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) na forma seca.
Até então, as únicas opções no Brasil de tratamento para a DMRI seca eram limitadas a suplementos alimentares e intervenções no estilo de vida.
No entanto, o novo e único tratamento aprovado para a DMRI Seca está agora disponível, usando uma terapia segura, não invasiva e indolor, a fotobiomodulação.
O Valeda Light Delivery System (LDS), desenvolvido pela LumiThera, proporciona um tratamento direto para Degeneração Macular Relacionada à Idade Seca.
A patologia é a forma mais comum de degeneração macular relacionada à idade e corresponde à cerca de 90% de todos os casos. Ela é causada pelo envelhecimento e desgaste dos tecidos da mácula e normalmente afeta menos a visão do que a DMRI úmida.
Uma característica da DMRI seca é o acúmulo de proteínas e gorduras, conhecido como drusas, nas células sob a retina. A origem das drusas é desconhecida, mas pode ser a partir de resíduos de células e tecidos da retina. As drusas podem interferir na saúde da mácula, causando degeneração progressiva das células fotorreceptoras e, eventualmente, a mácula pode ficar mais fina e parar de funcionar adequadamente.
A perda da visão geralmente ocorre aos poucos ao longo dos anos. As pessoas com DMRI seca não costumam perder totalmente a visão central, mas as tarefas que exigem visão perfeitamente focalizada podem tornar-se mais difíceis.
A perda de visão central na DMRI pode interferir com atividades cotidianas simples, como a capacidade de ver rostos, conduzir, ler, escrever ou realizar atividades como cozinhar ou consertar coisas em casa. Por isso, o impacto da DMRI na qualidade de vida dos pacientes pode ser alto, caso a doença não seja diagnosticada e devidamente tratada.
As pessoas que desenvolvem degeneração macular seca devem monitorar sua visão central com regularidade. Se houver qualquer alteração da visão, o oftalmologista deve ser consultado imediatamente, pois a DMRI seca pode mudar para a forma mais agressiva de degeneração macular, chamada degeneração macular úmida, que representa cerca de 20% dos casos de degeneração macular relacionada à idade.
Na DMRI úmida, vasos sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina. Este crescimento de vasos sanguíneos é chamado de neovascularização, e esses novos vasos podem apresentar vazamento de líquido ou sangue, distorcendo a visão central.
A DMRI úmida pode progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central. A perda da visão ocasionada por esta forma de degeneração macular pode ser mais rápida e mais perceptível do que a causada pela DMRI seca. Além disso, se um crescimento anormal dos vasos sanguíneos ocorre em um olho, existe o risco de que ocorra no outro olho.
Causas da DMRI
Ainda não se sabe o que causa a DMRI, mas já se sabe que alguns fatores aumentam o risco para o desenvolvimento da doença, dentre eles predisposição genética, exposição à luz solar, hipertensão, obesidade, ingestão de grandes quantidades de gorduras e dietas pobres em frutas e verduras e tabagismo.