Saiba as diferenças entre um pseudo corretor e um profissional habilitado na área de corretagem de imóveis

Publicado em 14/11/2015 00:11

Por Lucas Machado

7 Saiba as diferenças entre um pseudo corretor e um profissional habilitado na área de corretagem de imóveisNa hora de comprar, vender, ou até mesmo alugar um imóvel, você deve, sem sombra de dúvidas, procurar um profissional habilitado e regulamentado.
Entretanto, sabemos que existem, como em toda cidade pacata de interior, e não seria diferente em Santa Fé, aqueles que podemos denominar de ‘pseudo corretores’, ou seja, que não são regulamentados, e trabalham nas ruas, praças, e bairros.
Em entrevista a O Jornal, o corretor e proprietário da Santa Fé Assessoria Imobiliária, Paulo Domingos de Souza, alertou a população sobre os cuidados necessários na hora de realizar atividades imobiliárias, uma vez que é importante procurar o profissional certo.
A profissão de corretor de imóveis é regulamentada através da Lei Federal n° 6.530/78, de modo que para se tornar um profissional do mercado imobiliário, se faz necessário que o interessado seja possuidor de título de Técnico em Transações Imobiliárias ou de diploma de curso superior sequencial e tecnológico de Ciências Imobiliárias ou Gestão de Negócios Imobiliários.
“Um cidadão pode ter vários problemas ao procurar um pseudo corretor, e dentre eles é o não reconhecimento da justiça. Se houver discussão judicial envolvendo a corretagem e se o juiz tomar conhecimento de que a pessoa envolvida na corretagem não é habilitada, o cidadão perde a causa, pois o trabalho foi exercido ilegalmente, até porque o indivíduo é obrigado a ser credenciado junto ao Creci – Conselho Regional de Corretores de Imóveis –. Tais pessoas, inclusive, podem responder judicialmente por exercício ilegal da profissão”, relatou ele.
Paulo contou que recebeu a fiscalização do Creci recentemente, e esta exige o registro junto ao órgão ativo e o exercício da profissão de maneira ética e responsável.
“Um corretor habilitado paga sua taxa de credenciamento junto ao Creci anualmente, estudou para exercer a profissão, investiu tempo e dinheiro em sua carreira. Com o curso, você aprende a lidar com diversas técnicas de marketing, relações imobiliárias e relações comerciais, além de aprender a realizar a avaliação de imóveis e isso um pseudo corretor nunca fez, trabalha mais na base da conversa, e, às vezes, não tem a prática do dia a dia de um corretor profissional”.
Ele contou ainda que, é credenciado, paga aluguel, impostos e funcionários, e que há custos para exercer a profissão. “Acho que as pessoas não deveriam ir à rua e exercer sem ter esse estudo. Em Santa Fé isso ocorre, e todos sabem. Essas pessoas entram num trabalho profissional e prejudicam quem é credenciado. Deveria existir uma Associação de Imobiliários para lutarmos pelos nossos direitos. Infelizmente a população tem o hábito de procurar o pseudo corretor, por ser mais barato;, entretanto, é importante que procurem corretores credenciados, que estejam aptos a exercer a função de maneira correta. Alguém que estudou conhece o processo de documentação pra dar indicações de mercado”, explicou Paulo.
Em comparação aos pseudo corretores, só um corretor credenciado pode analisar documentação, indicar investimentos, avaliar um imóvel corretamente e agir baseado na legislação.
“Em nossa cidade há boas opções de imobiliárias e profissionais autônomos. Se tiver dúvidas, acesse www.crecisp.gov.br e certifique-se pesquisando pelos profissionais credenciados de nossa cidade. Um imóvel é um bem muito valioso para ser confiado a pessoas inábeis e sem certificação”, finalizou Paulo Domingos.

 

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