Secretário Municipal de Obras faz um relato de suas principais ações

Por Lelo Sampaio e Silva

É sabido que a Secretaria Municipal de Obras tem como atribuições planejar, desenvolver, controlar e executar as atividades inerentes à construção de obras públicas.
É responsável também pelas atividades inerentes quanto à abertura e pavimentação de vias públicas, pontes, viadutos, canais e redes de drenagem.
Cabe ao secretário Municipal de Obras, dentre as mais diversas funções, planejar, projetar, orçar, coordenar, executar e fiscalizar as obras públicas da Prefeitura.
Desta forma, o entrevistado da semana é o policial militar aposentado e atualmente secretário Municipal de Obras, José Soares Pereira.
A reportagem de O Jornal o questionou sobre os gastos que muitos santafessulenses pensam ser desnecessários, como os das reformas de algumas praças e revitalizações de canteiros.
Segundo ele, como o próprio nome diz, a Secretaria Municipal de Obras cuida de obras públicas que, como tais, necessitam de processos licitatórios para que sejam executadas. “Quando se trata de alguma obra pública, por lei, deve haver um processo de licitação, e vence a empresa que apresentar o menor valor”, explicou ele.
Com relação aos diversos canteiros que foram recém-construídos e que estão ou foram agora reformados, o secretário explicou que alguns recursos, sejam eles estaduais ou federal, são destinados justamente para que aqueles espaços sejam melhorados. “Para qualquer obra, inicialmente faz-se um projeto, seja ele pela própria Secretaria Municipal ou por uma engenharia mais especializada. Em ambos os casos, todos os projetos são licitados”, disse ele.
Como Estância Turística, Santa Fé do Sul recebe recursos do Dadetur – Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos –, recursos estes enviados diretamente para a execução de obras e programas ligados ao desenvolvimento do turismo nas cidades reconhecidas como estâncias.
“Com relação a revitalização de algumas praças e canteiros, é importante ressaltar que os mesmos possuem vida útil e, como tal, devem ser restaurados, tanto que quando é feita uma obra, no projeto é especificado o prazo de validade, tecnicamente falando”, disse o secretário.
Sobre as obras em andamento, José Soares Pereira afirmou que existem algumas, como o Palco da Praça; a revitalização da Avenida Conselheiro Antonio Prado, do Centro ao bairro São Francisco; a Praça da Bíblia; o calçamento da Avenida Mangará e a construção de duas creches.
Palco
Sobre o Palco, ele afirmou ser uma obra estrutural de arte. “Definitivamente, será um lindo palco para que ocorram comemorações do município. É evidente que ele não comportará eventos de grandes proporções, como shows de renome, que atraem muitas pessoas, mas será de grande valia para a cidade, uma vez que, além de deixá-la mais bonita, permitirá que abrigue eventos menores, como, por exemplo, o Sonho de Natal”, explicou o secretário de Obras.
Segundo ele, o prazo para a entrega do palco é julho e, embora tenha o direito de prorrogação por mais alguns meses, a empresa responsável pretende entregar a obra no final deste mês ou início de abril.
Sobre as principais metas para os cem primeiros dias de governo, o secretário Municipal de Obras enfatizou que, como já vem sendo feito, são a fiscalização de todas as obras já em andamento, assim como as novas obras que estão em estudo, como vias, obras viárias, e todas as ideias e projetos já estão sendo enviados para o prefeito.
Recape asfáltico e tapa-buraco
Ele explicou que muitas ruas da cidade já estão sendo recapeadas ou passaram pelo serviço de tapa-buracos, dependendo do estado de cada rua.
“Estamos trabalhando nas ruas que mais necessitam, e nosso ideia é deixar toda a cidade com as melhores condições de trafegabilidade”, afirmou Soares.
O secretário Municipal de Obras fez questão de afirmar que quando foi chamado para assumir a Secretaria, logo entendeu que teria muito trabalho pela frente, uma vez que, segundo ele, conhecendo o prefeito, sabe que o que não faltará na cidade será justamente muito trabalho a ser executado.
“Vejo este trabalho muito desafiador, uma vez que trabalhamos o tempo todo com estruturas técnicas, até porque o erro é praticamente inadmissível, haja vista que qualquer obra tem que ter sustentabilidade, sem qualquer problema no futuro”, explicou.