Secretário municipal de Turismo agride corretor no centro de Santa Fé
Segundo a vítima, motivo seria a não aceitação de seu relacionamento com a mãe do autor, relacionamento este que
terminou ano passado
Um caso de agressão na qual o secretário municipal de Turismo, José Emídio Calazans, seria supostamente o agressor, foi parar na polícia nesta semana.
De acordo com o Boletim de Ocorrência nº 239/2015, registrado pela vítima Luiz Antonio de Freitas, de 54 anos, o fato ocorreu na segunda-feira, 16, pela manhã, na rua 14, próximo a Avenida Navarro de Andrade.
Luiz Antonio procurou a reportagem para contar o ocorrido. Segundo ele, no dia do fato, estacionou seu veículo, um Gol Power, placas EDJ 0510, na rua 14, e estava na calçada, quando José Emídio passou com seu veículo, um Ford/Ecosport, e começou a xingá-lo de vagabundo, sem vergonha e outras injúrias. Segundo o BO, ele ainda engatou marcha ré, vindo a colidir a Ecosport contra o Gol, causando dano. “Em seguida, ele desceu e partiu para cima de mim com socos e pontapés, porém não acertou e não fiquei ferido. Uma testemunha, que passava no local, ajudou a contê-lo”, contou Luiz Antonio.
A vítima disse ainda que com a colisão, seu Gol bateu em outro veículo que estava estacionado, porém, não o danificou.
Luiz Antonio relatou que, no ano passado já havia registrado outro Boletim de Ocorrência contra José Emídio, que o ameaçou de morte. “Existia um relacionamento estável entre a mãe dele e eu, relacionamento este que durou seis anos e teve que ser encerrado, pois ele não aceitava o mesmo e fazia terror psicológico com nós dois. Terminamos o relacionamento no ano passado, porque ele nos ameaçou. A situação foi tão complicada que tanto eu quanto ela precisamos tomar medicamentos. Acredito que quando alguém não gosta de outra pessoa, o que deve fazer é respeitar e ignorar. Tudo isso é lamentável, mas é a realidade”, afirmou o corretor.
Ele disse ainda que a mãe do autor informou que pagará os danos causados em seu veículo, que deve passar por perícia.
Luiz Antonio tem prazo de seis meses para oferecer representação para dar início à persecução penal. A reportagem de O Jornal está à disposição do secretário José Emídio para esclarecimentos.