Tópicos da Semana – Edição de 7/02/15.
Por Mário Aurélio Sampaio e Silva
Charge: Leandro Gusson (Tatto)
Santa Casa
Talvez o maior questionamento da semana tenha sido a forma que a Santa Casa de Misericórdia de Santa Fé do Sul será, agora, administrada sob a batuta de seu novo provedor José Biscassi, junta mente com a vice e também vice-prefeita do município, Elena Rosa Vidotti.
Mãos as obras
Tão logo tomaram posse, na sexta-feira da semana passada, 30 de janeiro, ocasião em que foram eleitos por aclamação, haja vista ter havido uma única chapa, ambos já procuraram se inteirar, junto aos membros vitalícios da irmandade e membros da nova diretoria, sobre as reais necessidades daquele hospital.
Serviço Social
Um dos serviços primordiais para o bom andamento daquele hospital é exatamente o setor Social, e logo de início a assistente social responsável deu sua contribuição, seja mostrando o que precisa ou não ser melhorado, bem como implementando para o melhor atendimento. O mesmo já foi feito nos setores de Faturamento e Recepção.
Vizinhança
Para que o hospital tenha recursos financeiros das cidades da Comarca, os provedores, na quinta-feira, se reuniram com os prefeitos de Santa Rita D’Oeste e Três Fronteiras e, de acordo com a disponibilidade de cada prefeito, todas as cidades, através de seus respectivos prefeitos, serão chamados para que os mesmos possam renovar a lei anual, cujo objetivo é subsidiar a entidade com recursos mensais entre 5 e 6 mil reais.
Vale o nome
Sabe-se que o atual provedor é reconhecido pela população da cidade e região como um grande organizador de leilões em prol dos hospitais de câncer, e, agora, com sua grande credibilidade e a frente da Santa Casa, um de seus objetivos será o de dar suporte para que cada leilão seja realizado em suas respectivas cidades, até porque todos os cidadãos da Comarca, desde os mais pobres até os mais abonado, fazem o uso dela, mesmo que tenham que, porventura, posteriormente ser transferidos para um grande hospital, como o HB de Rio Preto, até o Albert Einstein, em São Paulo.
Baú, uma boa ideia
Um dos projetos já em prática e que será melhor articulado será o “Baú”, que consiste em um projeto com o intuito de arrecadar alimentos não perecíveis em todos os mercados e supermercados de todas as cidades assistidas pela Santa Casa, bem como nas casas de cidadãos comuns. Os alimentos são então recolhidos pelo empresário Alcides Fernandes que, por sua vez, vende os itens arrecadados em sua rede de supermercados e deixa créditos para que a entidade possa retirar alimentos na medida em que forem sendo necessários, até porque, se todo o alimento arrecadado fosse diretamente enviado para a Santa Casa, o mesmo acabaria se deteriorando. Como a última campanha arrecadou alimentos que puderam ser trocados por durante dois anos, agora é a hora de outro Baú ser feito.
Comprometimento
Esta mais do que na hora de todos os prefeitos da Comarca se comprometerem mais com a Santa Casa de Misericórdia de Santa Fé do Sul, pois, sendo o único hospital da nossa microrregião, é exatamente pra lá que todos “correm pedindo socorro”, seja em benefício próprio ou de seus familiares e amigos.
Humanização
É muito importante também que a Santa Casa passe por um processo de humanização, pois, quanto mais humanizado for o atendimento e o tratamento, melhor será para a cidade, bem como para a própria entidade no momento que em requisitar apoio da população, seja ele na forma de doações, leilões ou outros.
Explicando
A nova diretoria irá, agora, trabalhar as ligações interpessoais dos próprios funcionários, o que irá, sem dúvida alguma, refletir no trabalho entre funcionários e pacientes, e isso deverá ser feito pelo padre Eduardo Lima, que já desenvolveu um trabalho semelhante na Funec, com bons resultados, e, como membro da Mesa Administrativa da entidade, assim o fará também.
Explicando II
A Santa Casa também pretende agora fazer o trabalho de humanização com os pacientes e seus acompanhantes, até porque é sabido que a entidade, desde o início do ano passado, através de um trabalho de inclusão social, passou a permitir que os pacientes recebessem visitas das 10:00 às 20:00 horas, diferentemente do que era praticado anteriormente, ou seja, das 12:00 às 14:00 horas e das 18:00 às 20:00.
Transparência
A nova diretoria pretende também fazer um trabalho de transparência, juntamente com o serviço de contabilidade da entidade, ou seja, mostrar a toda a população o que entrou de receita e o que saiu de despesas, e isso favorecerá sobremaneira o hospital, uma vez que o cidadão, sabendo onde está indo o dinheiro, se sentirá mais segura no momento de fazer alguma doação.
Reconhecimento
Embora o trabalho exercido por Luis Antônio Pires Paparelli, que desempenha a função de administrador, com especialização em Gestão Empresarial, tenha sido impecável, hoje vê-se a necessidade de se ter um administrador hospitalar, como há na maioria das entidades, haja vista que o mesmo poderá, como entendedor dos itens necessários para todo e qualquer procedimento, seja ele curativo, cirúrgico e afins, fazer o pedido do que é realmente necessário, do que é de boa qualidade e, com isso, diminuiria custos, organizaria as comprar da Santa Casa, e o administrador hospitalar poderia também fiscalizar melhor os procedimentos de enfermeiros, técnicos e médicos.
E o Carnaval?
O Carnaval popular deste ano será realizado no palco da Praça Salles Filho, como no ano passado; entretanto, desta vez com a presença de um DJ para animar os foliões durante três noites, ou seja, no sábado, domingo e segunda, a partir das 21:00 horas, e, no domingo, às 17:00, uma matinê.
Urbe
Santa Fé do Sul, para muita gente, é ainda uma vila, pois não conseguiram enxergar o progresso, e, assim a cidade segue dividida em duas partes, a azul e a amarela. Vale ressaltar que neste momento a cidade está sendo administrada pelo prefeito Armando Rossafa, eleito em 2012 com 9.480 votos, contra o então candidato Juninho Zocaratto, que obteve 8.326 votos válidos, ou seja, uma diferença de 1.154 votos.
Azul
Por mais que se tente, a administração atual não tem conseguido trabalhar sem que os famosos oposicionistas de plantão, com suas mentalidades tacanhas, deem os seus palpites, critiquem de forma destrutiva, quando, desde um raio até a seca, parecem, botar a culpa no prefeito.
Amarelo
Talvez oque os amarelos tenham esquecido é exatamente o fato que, em outras administrações, a cidade foi palco de escândalos, de notas supostamente frias, clonadas. E isso, sim, é motivo de muita vergonha, pois enquanto admitirmos o preceito do “rouba, mas faz”, seremos sempre fantoches, manipulados, coniventes, sempre olhando para o nosso próprio umbigo, ou melhor, para as nossas próprias e únicas necessidades, sejam elas empregatícias ou monetárias.
Enxada
É de conhecimento de muita gente que vários eternos insatisfeitos se reúnem periodicamente para encontrar defeitos na atual administração, como quem procura agulha no palheiro, e uma boa sugestão seria a Bolsa Enxada, ou melhor, um kit enxada para que essas pessoas, ao invés de críticas, geralmente vindas de pessoas já na inatividade, pudessem então fazer algo em benefício da cidade, capinando lotes…