Tópicos da Semana – Edição de 7/03/15.

Publicado em 7/03/2015 00:03

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto)

urna malucaRumores
O que não tem faltado em Santa Fé são rumores quanto aos possíveis candidatos ao cargo do Executivo. Muitos apostam na própria reeleição de Armando Rossafa. Outros, mais afoitos, chegam a mencionar nomes como Vaguinho Lopes, Sabão e Faidiga.
Será?
Um dos nomes cotados para a disputa seria também o empresário Juninho Zocaratto, que na eleição de 2012 obteve oito mil, trezentos e vinte e seis votos, contra nove mil, quatrocentos e oitenta de Armando Rossafa, numa margem de 1.154 sufrágios, número razoável, considerando o fato de o município possuir em torno de dezenove mil eleitores.
Água fria
O fato é que, mesmo com uma campanha cara, Juninho perdeu pelo então “frágil velhinho” que, com a cara e a coragem, no último minuto, se candidatou e venceu a eleição, deixando meio mundo de queixo caído, pois a vitória de Zocaratto já era cantada pelos quatro cantos da cidade.
Água fria II
Como diz o ditado popular “gato escaldado tem medo de água fria”, não se pode ainda afirmar se Zocaratto se lançará na disputa pois, embora tenha feito “um nome” na cidade, o empresário, que até então era praticamente desconhecido por grande parte da população, nunca havia entrado no páreo e saboreou o gosto amargo da derrota, e, por isso, carrega consigo uma rejeição natural. Disputar uma segunda eleição pode ser ainda mais dolorosa.
Mais nomes
A lista de possíveis candidatos não para por aí, pois sabe-se que já são comentados os nomes de Elena Rosa, Ademir Maschio e Evandro Mura; este último, por sinal, vem fazendo, há muito tempo, a famosa campanha corpo-a-corpo.
Alto lá!
Parece que alguns possíveis candidatos têm se aproveitado de seus respectivos cargos para se autopromoverem e, na Hora Agá, se lançarem na disputa eleitoral. Basta olharmos as ajudas e patrocínios a vários segmentos.
Grupos
Antigamente Santa Fé era governada por um único grupo político. Em 2000, quando se teve a possibilidade da reeleição, o município se viu dividido em dois grupos, os famosos Azul e Amarelo.
Perigo
O perigo de hoje pode ser exatamente o esfacelamento desses dois grupos e, com isso, o surgimento de outros menores, enfraquecendo tanto os “amarelos” quanto os “azuis”, abrindo, assim, a possibilidade de um aventureiro político, em uma terceira via, ser o próximo prefeito de Santa Fé do Sul.
Criando cobras
Está mais do que na hora de o prefeito Armando Rossafa perceber que pode estar literalmente criando cobras em seu governo, e o veneno poderá ser lançado tão logo a corrida eleitoral for aberta. Resta ao prefeito ser categórico em suas ações, uma vez que já afirmou ser o provável candidato a reeleição.
Zum
O músico José “Rico” Alves dos Santos, voz principal da dupla Milionário e José Rico, morreu na última terça-feira, 3, aos 68 anos, vítima de um infarto do miocárdio. Em Santa Fé, além de ter feito inúmeros shows, possuía ainda certa relação de amizade e apreço devido às filmagens que aqui fez no final dos anos 70, quando o cineasta Nelson Pereira dos Santos escolheu nossa cidade para gravar parte de seu longa-metragem Estrada da Vida, que, na época, “movimentou” o município, uma vez que, sem a globalização dos dias atuais, jamais se havia visto um artista tão de perto, bem como atores e atrizes da TV brasileira. O Zum, como era chamado, foi morar no céu…
Mídia
Embora Zé Rico tenha sido um dos percursores da boa música sertaneja e idolatrado tanto por artistas quanto por muitos brasileiros e até por gente do mundo afora, a Rede Globo não “gastou” mais de um minuto para noticiar sua morte no Jornal Nacional, principal noticiário da emissora.
Lixos
Se fosse algum dos lixos cantantes da atualidade que tivesse morrido, a mídia, com certeza, para lucrar mais e mais, teria feito diversas “homenagens” ao morto. Enfim, somos um povo que consome lixo cultural, vide os BBBs da vida.
Ritual
Um britânico que viajou para o Iraque para lutar contra o EI (Estado Islâmico) disse, nesta semana, que o grupo matou um homem e deu a carne à mãe da vítima quando ela foi procurá-lo em territórios dominados pelo EI.
Cadê?
Ao procurar o filho em territórios dominados pelo El, a mulher teve como condição para vê-lo fazer uma refeição oferecida por eles. Quando terminou de “saborear o prato” e pediu para vê-lo, eles disseram que ela acabara de degustar a carne do próprio filho.

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