50 anos da revolução de 1964

Publicado em 4/04/2014 23:04

Hoje quero fazer uma reflexão sobre o golpe militar (revolução) acontecido em 31 de março de 1964, comparando a época da ditadura e o tempo atual.
Como era a corrupção na época?
Hoje depois da democracia é certamente maior.
Aliás, os que lutavam por ela estão encarcerados, exemplos como Zé Dirceu, Genoíno e outros.
E os que não estão, querem ser prefeitos, governadores, deputados, senadores e até presidente da república.
Como era a prostituição na época?
Hoje depois da democracia, ficou “democrática”.
Qualquer um se prostitui, é um direito da pessoa, é a liberdade de vender o seu corpo e sua personalidade para o que der e vier.
Como era a educação na época?
Naquele tempo os alunos tinham vontade de aprender e, hoje nem isso tem.
No primário a criança não sabe tabuada, não sabe ler e nem escrever direito. No secundário, a mesma coisa e, no curso médio também. E não sabemos como este aluno consegue chegar ao curso superior…
Hoje eles põem fogo na escola e jogam bombas como terroristas de terceira categoria.
Está faltando a palmada, o rabo de tatu, o conceito de limite para estas crianças.
Como era a violência na época?
Talvez com o costume das famílias conversarem nas calçadas das casas, o bandido não assaltava as nossas residências e nem fazia refém da gente que tinha fama de ser e não, de ter.
Como era a produção musical da época?
Ontem as músicas compostas por Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Cartola, Zé Keti, Caetano, Gilberto Gil e outros não chegam aos pés do que são produzidas atualmente.
O sertanejo universitário é uma aberração da natureza cultural…
Como era a censura na época?
Hoje é pior do que naquele tempo dos anos de chumbo porque você não tem direito de expressão.
Os universitários da USP foram contra a trajetória da história política ao censurar a opinião do seu professor em relação à revolução de 1964 com gritos e algazarras em vez de promover um debate democrático.
Os jornais, revistas e rádios são tão censurados pelas autoridades locais, regionais e nacionais como na época da ditadura.
Moral da estória: Direita e esquerda são farinhas do mesmo saco, querem levar vantagem, menos nós o povo, que somos o bobo da corte.

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