Amigo Watanabe

Publicado em 11/06/2016 00:06

Você que escreve neste espaço, suas crônicas sobre os heróis da Terra das Araras Azuis, Amarelas e Vermelhas merece também uma homenagem dos seus grandes amigos.
O nosso herói de hoje é Edson Eidi Watanabe, bioquímico, natural de Mirandópolis, filho único, de D. Emiko, oficial de farmácia e Massuo Watanabe, contabilista. Casado, com a professora Lúcia Sato, possui três filhos e um neto. O primogênito, Evandro, professor e pesquisador da USP de Ribeirão Preto casado com Aline; Eduardo, filho do meio, advogado da união, em Brasília, casado com Keila; Émerson, o caçula, estudante, que atualmente trabalha com o pai no laboratório. Henrique é o neto querido, de Keila e Eduardo.
Watanabe, praticamente nasceu dentro de uma farmácia, época em que o estabelecimento era denominado de botica e se escrevia com PH. Ainda criança lavava vidros de penicilina para depois colocar tintura de iodo, mercúrio-cromo, merthiolate, mel rosado ou elixir paregórico. Atingindo a adolescência já aplicava Benzetacyl nas nádegas dos clientes, pincelava garganta com azul de metileno, fazia curativos, dava pontos em ferimentos profundos e até extraia bicho de pé, que era a sua especialidade, mas confessa nunca ter feito um parto…
Foi desenhista de estórias em quadrinhos, escreveu gibis, queria ser cineasta. Fanático por um microfone trabalhou em serviço de alto falante da pequena Rubiácea onde passou sua infância e adolescência. Como todo menino naquele tempo, o nosso herói queria ter um conjunto musical. Assim fazia serenatas, tocava em bailes de carnaval da cidade e já era um exímio pé-de-valsa. Além do futebol de botão, jogado nas calçadas era fissurado nas peladas de rua com bolas de bexiga-de-porco. Foi médio volante titular do Rubiácea F.C., o famoso REC.
Sãopaulino de carterinha, sofre até hoje por seu time de coração.
Racheiro e goleador nos rachas do Tênis Clube e AABB, verdadeiro terror dos goleiros, sempre deixando a sua marca, causando inveja ao Rei Pelé, porque só no Tênis tem mais de 2.400 gols.
Tem vida social intensa totalmente dedicada à comunidade santafessulense. É sócio do Tênis Clube, AABB, Banespinha, Nipo, Clube do Coronariano e Associação Comercial. Foi presidente do Clube Nipo por 13 anos. É cronista do “O Jornal” há mais de 30 anos e escreveu mais de 1.500 “corunas”.
Profissionalmente, trabalha há 44 anos no laboratório de análises clínicas. O nosso herói também foi professor no Iepim e na Funec, preocupado sempre com a formação dos jovens através da comunicação, dando exemplo de cidadania.
Eu, Adacyr Ferreira e os amigos, do Watanabe, assinam esta crônica de hoje e deseja muitas felicidades para este cidadão santafessulense.

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