Centenário do Palmeiras
Como apaixonado pelo futebol, hoje tenho a nobre missão de resgatar as vitórias em jogos grandiosos e emocionantes do Palmeiras em homenagem aos seus 100 anos de glórias. Neste período o Verdão disputou 5639 jogos. Entre tantas partidas, o que não faltou foi emoção. O time costuma ganhar seus títulos mais importantes de forma marcante, às vezes por causa de gols marcados no fim, mas também por causa de goleadas memoráveis.
Em 24 de janeiro de 1915 foi disputado em Sorocaba o primeiro jogo do Palestra Itália que venceu o time de Savoia por 2 a 0. Os gols foram marcados por Bianco e Alegretti. O avô do Dorinho da Estiva esteve lá para conferir.
Em 8 de agosto de 1920, o pai do Arlindo Poleto conta que o Palestra goleou o Internacional-SP pelo placar de 11 a 0, quando conquistou o seu primeiro título do Campeonato Paulista.
No dia 1º de dezembro de 1932, seu Angeloni, tio do Roberto Água Doce teve o privilégio de vibrar na vitória de 8 a 0 do Palmeiras sobre o Santos F.C. Foi a maior goleada já aplicada pelo verdão contra o rival da Baixada Santista. Foi a vingança de uma goleada que o Santos tinha aplicado por 7 a 0, em 1915.
Em 5 de novembro de 1933, Fernando, pai do Irineu Zancani assistiu ao “Derbi” e viu, alegre e feliz, o Palestra meter 8 a 0, no Corinthians Paulista.
Em 20 de setembro de 1942, Antônio Carlos Caneloso viu o seu Palestra ganhar de 3 a 1 do São Paulo F.C. A vitória sobre o tricolor ganhou até nome, a “Arrancada Heróica”, que marcou a mudança de nome do Palestra Itália para Sociedade Esportiva Palmeiras. Na ocasião, o time “pó-de-arroz” abandonou o jogo aos 19 minutos do segundo tempo e deu o título ao Campeonato Paulista para o rival.
Em 22 de julho de 1951, o Gildão e seu pai assistiram ao empate de 2 a 2 do seu time contra o Juventus, da Itália, na decisão da Copa Rio, reconhecida posteriormente com Mundial Interclubes. O título palmeirense resgatou o orgulho brasileiro pelo futebol, um ano após o Maracanazo.
Em 19 de maio de 1965, Dener Poleto assistiu ao vivo a goleada de 5 a 0 do Palmeiras sobre o São Paulo F.C. Mas a goleada do “Choque-Rei” ainda pertence ao tricolor do Morumbi, por 6 a 0, em 1939.
Dia 7 de setembro de 1965, no Pacaembu, Jorge Ale assistiu ao jogo da Seleção Brasileira contra a seleção do Uruguai. Naquela partida, toda delegação do Palmeiras, do roupeiro ao ponta esquerda representou a Seleção Brasileira, até vestindo a amarelinha. A primeira “Academia de Futebol” provou que era um esquadrão e venceu os uruguaios por 3 a 0, numa época que a rivalidade entre as duas seleções era bem maior.
No dia 9 de março de 1994, o Ventania, do Buteko assistiu de camarote a vitória maiúscula do Palmeiras sobre o Boca Juniors por 3 a 0. Ele como palmeirense fanático considerou a melhor atuação do seu time na Era Parmalat. A vitória comandada por Mazinho, que brilhou no meio-campo, garantiu a sua convocação para a Copa do Mundo.
Em 19 de junho de 1999, só poderia ter sido o Hamilton Gannini para assistir a vitória heroica do Palmeiras sobre o Deportivo Cali, quando o alviverde imponente ganhou a Libertadores, nos pênaltis, graças ao São Marcos, goleiro do verdão.
Agradeço a colaboração do meu amigo Washington Ale, palmeirense da gema, por ter dado as informações sobre o seu time de coração já que o nosso Salim esteve presente em São Paulo, na fundação do Parque Antártica…