Chegou a ‘veiarada’
Envelhecimento é o processo de envelhecer.
Nós humanos e outros animais envelhecemos, ao passo que bactérias, plantas perenes e protozoários, organismos simples, são potencialmente imortais, mas de forma biológica.
Por essa simples razão, por serem consideradas imortais, microbiotas, parasitas e comensais podem dizer o que quiser sobre a nossa “veieira”, que normalmente sofre de veia, zoio, zuvido, zunha, gordura, gota, artrose, glicose, junta tudo e morre.
Em contrapartida, nós, os integrantes da “veiarada” sadia, ainda não perdemos o cabelo, enxergamos e ouvimos muito bem, andamos mesmo apoiados em bengalas e vivemos longe do reumatismo, da diabetes, doenças cardiovasculares, AVC, Alzheimer e Parkinson, aliás, alguém de nós, de vez em quando, derramamos o chope sobre a mesa.
As teorias atuais sobre o envelhecimento são atribuídas ao conceito de desintegração, segundo o qual o acúmulo de danos (como a oxidação do DNA) pode causar falhas nos sistemas biológicos. Na realidade, o DNA, data do nascimento antiga, provoca no idoso aumento das orelhas e narizes pelo crescimento contínuo da cartilagem e da força da gravidade, diminuindo nossa altura, mas aumentando a vontade de viver. Devagar e sempre, é o conceito.
Naturalmente sofremos mudanças físicas significativas, mas psicologicamente e socialmente continuamos inalterados. Aumentamos o nosso conhecimento e passamos a ter mais sabedoria para viver nestes tempos modernos. O único problema é a memória.
De vez em quando ela se apaga, mas hoje a gente lembrou que o tempo da “veiarada” chegou!