De volta para o futuro?
Depois do fiasco da seleção de Felipão na Copa do Mundo, a CBF decidiu fazer uma aposta no passado convocando Dunga, para ser o novo técnico do escrete canarinho, como se fosse uma “volta para o futuro”.
Assim, o nosso herói, ou anti-herói de hoje é Carlos Caetano Bledorn Verri, 50 anos, natural de Ijuí, RS.
Apelidado pelo seu tio Cláudio, de Dunga, em referência a um dos Sete Anões do conto de fadas “Branca de Neve”, escrito pelos irmãos Grimm, por acreditar que seria um homem de baixa estatura.
Mas Dunga demonstrou, ao longo de sua trajetória futebolística, ser gigante, um autêntico líder, como jogador e técnico. Foi capitão do tetra de 94, nos Estados Unidos e precursor da Era Dunga, que teve início em 90, na Itália, com o técnico Sebastião Lazaroni. Foi técnico da seleção brasileira em 2010, quando foi desclassificada pela Holanda, na Copa do Mundo da África do Sul.
Com o espírito de lutador, voluntarioso, raçudo, o nosso herói Dunga faz parte do futebol força, que valoriza mais o físico do que a habilidade.
Na seleção que vai comandar a partir deste ano, quem levantar 200 quilos e lutar os 90 minutos vai ser convocado. Desta forma, é certa a convocação de Hulk e de Kleber, o Gladiador. Penso que ele também aderiu à campanha antidrogas – crack, nem pensar!
Como homem forte da equipe não vai admitir chororô, boné virado pra trás, cabelo tingido e tatuagem de cobra.
Dunga é como Jesus Cristo do futebol, conseguiu a multiplicação dos anões: deixou 190 milhões Zangados e vai fazer 23 Felizes!
Numa entrevista na Globo, com Alex Escobar, ao ser perguntado sobre a escalação da seleção, afirmou: – “… e junto comigo volta o Felipe Melo, Elano, Kleberson, Michel Bastos, Robinho, Kaká e Grafite! E não me enche mais o saco, senão nem o Neymar eu convoco…”
Moral da história: “Dunga treinador da Seleção? Dunga me lembra de Branca de Neve, que me lembra de 7 anões, e de 7 eu já estou cheio!”