Dia do Farmacêutico
Hoje o nosso herói é o farmacêutico, que comemora o seu dia nesta segunda feira, 20 de janeiro.
Tão importante quanto o medicamento, sem ele não há remédio!
Eu, por exemplo, nasci numa botica. A minha mãe era oficial de farmácia. Passei a infância e a juventude no meio das drogas.
Foi assim que fiquei sabendo que o farmacêutico é a dose certa para a saúde.
Fui aprendendo a fazer os papelotes, depois os comprimidos, as cápsulas, pomadas dermatológicas, tinturas, de iodo, mercurocromo, merthiolate, os xaropes, as gotas, os pós e as soluções. Aprendi a pincelar a garganta, aplicar injeção, fazer curativo, anestesia e até dar ponto em ferimento com corte profundo.
Foi quando aprendi que nada é veneno e tudo é veneno, só depende da dose.
Manipulo a razão e a emoção, e alcanço a cura!
Quantas as vezes que fui aplicar injeção a domicilio. Pegava a bicicleta Phillips do meu pai e saia em disparada rumo a uma casa, geralmente humilde, onde o paciente estava acamado.
Nestas andanças, notei que o farmacêutico é um produtor de bem-estar, manipulador da cura e administrador da vida.
Por estas e outras oportunidades que tive durante a minha adolescência, optei por fazer um curso de Farmácia.
Na faculdade, ficou claro para mim que o farmacêutico tinha vários papéis, e apenas uma paixão: melhorar a qualidade de vida das pessoas.
As análises clínicas me fascinaram e entrei para valer na área de laboratório.
As fórmulas mudam, evoluem e se modernizam. E a importância do farmacêutico só aumenta em nossa sociedade: na assistência do paciente, na interação com a equipe multidisciplinar, na contribuição e no comprometimento com o bem estar das pessoas.
Na farmácia, no laboratório de análises clínicas, na indústria, na vigilância sanitária, no posto de saúde, no hospital, é este profissional que zela todos os dias pela segurança do seu tratamento.
O segredo disso tudo é fazer com amor.
Amor, esse remédio não tem contra indicação!