Dilma vai cobrar impostos sobre mensagens do Whatsapp
A nossa presidenta está sedenta em cobrar impostos.
Ela quer que a gente pague imposto sobre tudo que é gostoso.
Está parecendo o plano alimentar da nossa nutricionista Camila.
Eu, por exemplo, que jogo um futebol primoroso nos fins de semana no Tênis Club, não vou mais poder dar aquele “chocolate” no time do Gino, Zezinho e Washington.
E como vou tomar aquele sorvete de morango maravilhoso, com cobertura de licor de jabuticaba, no Pulo do Gato?
Ainda bem que parei de fumar há 31 anos e não tenho animal em casa, senão eu teria de trabalhar duro para pagar as benesses do vício e da ração balanceada do cachorro. Falando nisso, o Gavas deveria entrar com uma representação contra esta medida tão preconceituosa.
Pelo jeito também vou ter de deixar a “Original” dos domingos no Ceju e tomar um ar fresco, aproveitando apenas para ver a chegada e a partida dos ônibus no terminal rodoviário.
A minha sorte é que o Moringa, um grande amigo e companheiro, está patrocinando o whisky 12 anos nosso de cada dia.
Agora, Dilma quer cobrar uma taxa de R$ 0,02 por mensagem enviada pelo WhatsApp. O projeto pretende reduzir o déficit nas contas públicas e está sendo discutido internamente no Ministério da Fazenda.
Através dessa medida o governo pretende conseguir uma grande arrecadação de impostos, o que iria isentar outras taxas que poderão ser mais preocupantes para a população, como o aumento da tarifa do transporte público nas capitais e a redução dos impostos pagos sob a compra de garrafas d’água nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Quem sabe, assim, o CPMF e o ISPM (Imposto Sobre Pessoa Morta), que seria cobrado antes do corpo ser enterrado ou cremado depois que a gente desse o cheque, não serão necessários passar pela votação da Câmara de Deputados e senadores.
Estima-se que o novo imposto do WhatsApp deverá trazer uma arrecadação anual maior do que os R$ 88 bilhões do rombo da Petrobras.
Com esta medida genial Dilma pretende também aumentar a produtividade no País.
Sabe-se que atualmente, com os grupos no WhatsApp, ninguém consegue trabalhar neste País do Carnaval.