É Carnaval
Estamos na Terra da Rainha Moma.
É Carnaval.
A farra é semelhante ao Baile da Ilha Fiscal, de 1880, no Rio de Janeiro, realizado pela Monarquia.
De máscaras negras, todos se escondem para extrapolar suas fantasias.
Sob a batuta da porta-bandeira e do mestre-sala, todo mundo pula, de honesto e competente.
Mas o Cerveró está processando quem usar a sua máscara.
A Escola de Samba Unidos do Petrolão dá ritmo de bolero na música de salão: São dois prá lá, dois pra cá!
Mas os Blocos da Corrupção, Caixa Dois e Mensalão vão de marchinha carnavalesca: Quanto riso, oh, quanta alegria, mais de US$ 200 milhões em ação…
Foi quando o Grêmio Recreativo Impeachment-Já entrou na folia.
Deus nos guarde que o sucesso desta associação decole.
Carnavalescamente não estou preparado para dançar com Michel, Renan ou Edu Cunha, como Rei Momo…
Bom o tempo em que o dinheiro era levado na cueca e era presente da namorada.
Hoje é Carnaval e o bloco “Pega o pau e bate uma pra mim” deixou de ser imoral.
Nos tempos de agora só resta rezar: Ave Maria, cheia de Graça, Bendine seja seu nome…
Azar mesmo foi do Anderson Silva que quebrou a perna, em 2013 e em 2015, quebrou a cara. Tomou o remédio errado. Em vez de engrossar as pernas, quis engrossar a voz… Só resta sambar de Colombina!
E nós, palhaços na multidão, entoa “me dá um dinheiro aí” quando no salão azul ou na avenida Brasil a luz sobe, o imposto sobe, a gasolina sobe, os juros sobem e o salário ó!
Pena que a única coisa que caiu no reinado da Moma foi a sua popularidade…