Fernando Prass, o Arqueiro Alviverde

Publicado em 5/12/2015 00:12

O nosso herói de hoje só poderia ser o arqueiro do Palmeiras. A sua estrela brilhou quando defendeu o pênalti batido pelo santista Gustavo Henrique e ainda marcou o último da equipe alviverde na conquista do título da Copa do Brasil de 2015.
Eu já havia previsto que o verdão seria o campeão, quando confidenciei, na Padaria do Dácio, com o meu amigo Washington, palestrino da gema e, também, com o menos fanático, Paulinho Zuri.
A minha tese foi o seguinte: num confronto de dois times grandes, em três partidas, uma pelo Brasileirão e duas pela Copa do Brasil, é muito difícil alguém perder todas. Foi o que aconteceu. O Palmeiras havia perdido os dois jogos anteriores para o Santos, e deu a lógica, no terceiro jogo, ganhou. E ainda eu disse mais: nos pênaltis, a equipe do Parque Antártica vai ganhar, porque tinha o “São Prass” no gol.
Este ano, o Corinthians foi campeão do Brasileiro, o Santos, do Paulista, o Palmeiras, da Copa do Brasil e São Paulo foi campeão do Campeonato da Granja Morumbi, com Frangão, Pavão, Pato e Ganso.
Como sãopaulino sensato, posso dizer alto e em bom som que nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias e ostenta uma história tão vitoriosa quanto o alviverde imponente. São oito Brasileiros, três Copas do Brasil e uma Copa dos Campeões. Foi o primeiro campeão mundial interclubes da história do futebol e o clube que completou as “Cinco Coroas”- cinco troféus num período de um ano: duas taças cidade de São Paulo, um Paulista, um Rio São Paulo, e a Copa Rio. Tais conquistas, desde estaduais a internacionais, renderam ao Palmeiras, fundado em 1914, a alcunha de “Campeão do Século XX”, conforme ranking elaborado por órgãos de imprensa e instituições de respeito, como a Federação Paulista de Futebol, o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e a Revista Placar.
Entre as épocas mais vencedoras da Sociedade Esportiva Palmeiras estão as duas Academias (décadas de 60 e 70) onde brilharam craques como Valdir de Moraes, Leão, Djalma Dias, Luís Pereira, Valdemar Carabina, Djalma Santos, Eurico, Ferrari, Geraldo Scotto, Dudu, Ademir da Guia, Chinesinho, Zequinha, Leivinha, Tupãnzinho, César Maluco, Edu Bala, Fedato, Julinho Botelho, Servílio, Nei e Vavá. A “Era Parmalat” também é comumente chamada de “Terceira Academia” (na década de 90), com cobras como Zetti, Antonio Carlos, Cafu, Roberto Carlos, Zinho, Rivaldo, Djalminha, César Sampaio, Mazinho, Muller, Evair, Viola, Luizão, Edmundo e Edilson.
Muitos torcedores palmeirenses, como Adilson do Banespinha, Jorge Ale e Arides Ricci, alegavam-se que assistir a um jogo do Palmeiras, a “Eterna Academia de Futebol”, era ter o prazer de presenciar uma verdadeira aula de futebol.
Parabenizo pelo grande feito os demais torcedores do verdão da estirpe de Gérson do Ipiranga, Ventania, Cido Barbeiro, Roberto Água Doce, Dener Poleto, Viola, Violinha, Arnaldo Poleto, Lucas, filho do Gilberto A. Luiz, Zé Guilherme, Alencar, Pardal, Irineu Curti, Greguelo, Gildão, Delega, Arlindo Poleto, Tonarqui, Maércio, Hamilton Gianini, Claudinho Tripa e Estela.

Última Edição