Irineu Curti
Perder um amigo e companheiro de todas as horas traz uma tristeza infinita em nosso íntimo.
Ao escrever na “coruna” semanal não poderia deixar de homenagear o nosso herói de hoje, Irineu Curti, o Estiva, apelido que o meu amigo Washington Ale um dia lhe deu.
Contabilista de primeira linha, pupilo do seo Zé Guimarães, era um palmeirense fanático.
Esportista apaixonado pelo futebol jogou no time do Guarani, do Alipinho, o treinador Faísca, com craques do naipe de Pardal, Varmor, Demazão e Macalé. Na verdade, Estiva era craque mesmo no truco e na cacheta: Ortogamis, Pazim e Dener que digam.
Irineu Curti foi presidente da Associação Comercial e integrante dos clubes sociais da cidade onde participou ativamente das principais promoções e eventos das instituições.
Em nome de O Jornal, que Irineu era assinante de longa data e ainda colaborador em muitas crônicas minhas, peço licença para transcrever um trecho de uma antologia poética do nosso eterno Poetinha, Vinicius de Moraes:
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Que Deus conforte a querida Bete, os amados filhos Simone e Marcel, e familiares. Descanse em paz!

