Laboratório – Edson E. Watanabe
Doenças Degenerativas
As doenças degenerativas são aquelas que comprometem as funções vitais do indivíduo em caráter irreversível e crescente. Elas recebem esse nome porque causam a degeneração de células, tecidos e órgãos. As causas do surgimento de doenças degenerativas são relacionadas com aspectos genéticos, fatores ambientais, má alimentação e sedentarismo. Atualmente, não há cura e nem tratamento específico para essas doenças. O uso de medicamentos alivia os sintomas da doença e proporciona melhores condições de vida aos doentes.
Principais Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso
As doenças degenerativas que comprometem o Sistema Nervoso também são chamadas de neurodegenerativas. As principais são:
Doença de Alzheimer
A doença ou Mal de Alzheimer afeta o cérebro e causa a morte de neurônios. As áreas afetadas no cérebro comprometem a memória, a capacidade de linguagem e o comportamento. No Brasil, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas sofram com a doença de Alzheimer. Essa doença afeta, principalmente, as pessoas a partir dos 60 anos de idade. Sintomas: perda progressiva da memória, é comum a lembrança de fatos mais antigos e o esquecimento de situações do cotidiano; perda progressiva da capacidade cognitiva; redução da capacidade de relação social.
Doença de Parkinson
A doença ou Mal de Parkinson é causada pela destruição de neurônios, na área conhecida como substância negra. Essa região é responsável pela produção do neurotransmissor dopamina. Dentre as várias funções da dopamina está o controle dos movimentos corporais. Os cientistas acreditam que a destruição dos neurônios na substância negra esteja relacionada com o envelhecimento. O tratamento da doença de Parkinson consiste no uso de medicamentos. Sintomas: rigidez muscular; distúrbio da fala; tontura; alterações no sono; tremores nos membros superiores.
Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla é uma doença autoimune, na qual as células de defesa do organismo atacam os neurônios e destroem a sua bainha de mielina. Essa condição provoca lesões no cérebro que levam à atrofia ou perda de massa cerebral. Assim, as funções do sistema nervoso central ficam comprometidas. A esclerose múltipla afeta o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinal. No Brasil, acredita-se que 35 mil pessoas sejam afetadas pela esclerose múltipla. A doença afeta, principalmente, mulheres entre 20 a 40 anos. A esclerose múltipla não tem cura. O tratamento é a base de remédios e fisioterapias. Em alguns casos pode ser realizado o transplante de medula óssea. A esclerose múltipla apresenta uma variedade de sintomas, conforme a área do cérebro e nervos comprometidos. Em geral, alguns sintomas podem estar relacionados com a doença: alterações na sensibilidade; tontura; cansaço e fraqueza muscular; perda da visão e audição; falta de coordenação nos movimentos.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença rara que pode ser adquirida ou hereditária. A ELA provoca o desgaste e a morte dos neurônios motores do cérebro e da medula espinhal, responsáveis pelos movimentos voluntários e involuntários. Em estágios avançados da doença, até o movimento involuntário da respiração é prejudicado. Não há comprometimento da capacidade psíquica.