Médicos protocolam denúncia no MPF contra a Anvisa por vacinas da Covid-19
A Associação Médicos pela Vida apresenta questionamentos sobre a aprovação das vacinas contra a Covid-19 protocolado, na quinta-feira da semana passada (29), um ofício pedindo para que o Ministério Público Federal (MPF) investigue possíveis ilícitos administrativos, cíveis e criminais praticados por diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no âmbito da aprovação das vacinas contra a Covid-19.
Fármacos experimentais
Um dos ilícitos apontados no documento são os pronunciamentos feitos pela Anvisa de que as vacinas, aprovadas pela agência sanitária contra a Covid-19 não seriam fármacos experimentais. Assim, mesmo fármacos em estágio inicial de estudo científico puderam receber a aprovação para aplicação na população. Até o momento, nenhuma das vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil obteve a conclusão das fases 3 de seus respectivos estudos clínicos. Para o MPV, esta seria a prova de que são experimentais.
Aprovação irregular de vacinas para crianças
O MPV acredita ter havido uma série de irregularidades na aprovação da vacina Cominarty, fabricada pela Pfizer, destinada à vacinação de crianças e adolescentes. A Anvisa teria tomado como base o registro do produto feito para a faixa etária de adultos, como uma extensão do registro inicial.
Outro ponto apresentado são estudos realizados com fórmulas diferentes da distribuída atualmente, e não existiria estudo clínico oficial com dados relativos às fases 1, 2 e 3 da vacinação em crianças após a inclusão de Trometamina — substância utilizada para controlar o pH da vacina e aumentar o seu prazo de validade– na fórmula.
Segundo o MPV, são desconhecidos os efeitos de curto, médio e longo prazos dessa substância na vacina injetada em crianças. Além disso, as vacinas com fórmulas distintas teriam sido registradas pela Anvisa sob o mesmo nome comercial.
Segundo o MPV, na Nota Técnica n.º 496, de 2021 a Anvisa confirmaria que os estudos clínicos em crianças estão sendo realizados fora dos laboratórios, que as tomariam como “cobaias dos países que aceitaram a pressão de vacinar essa faixa etária mesmo na ausência de dados efetivos de segurança e eficácia, recebendo esse estudo o eufemismo de dados da vida real”. Para o MPV, a Anvisa confirma que a humanidade está sendo feita de cobaia sem o seu conhecimento e anuência, minimizando a gravidade do problema.
“Que haja uma intensa investigação sobre os diretores da Anvisa para que se possa detectar se sofreram coações ou pressões políticas ou se tiveram inconfessáveis motivações financeiras para que passassem por cima da sua própria decisão e autorizassem um produto que não apresentava os mínimos elementos exigidos para a sua aprovação”, pede o documento.