Nós, um povo heroico!
Ultimamente, o povo brasileiro está parecendo corintiano, um sofredor inveterado.
Ser santista, nem pensar, porque morrer na praia não é uma boa ideia.
Poderíamos ser pelo menos mais otimistas, como o palmeirense.
Também, o São Paulo levou de quatro do Verdão.
Quando a Seleção perdeu para o Paraguai, o Dunga disse que foi virose. Será que o São Paulo teve virose? Segundo Gérson, esmeraldino fanático, o tricolor também foi afetado pelo germe, mas pegou o “vírus de bruços”.
Agora, eu que sou louco pra comer um chouriço, quero fazer a iguaria com “porco alegre”, mas onde que eu encontro?
– É logo lá no Posto Ipiranga!
Agora, mudando de assunto, veja porque somos um povo heróico.
A ode à mandioca aconteceu no Brasil quando a nossa presidente saudou o tubérculo e em seguida inventou a “mulher sapiens”, confundindo o nosso conhecimento sobre a ciência.
Em outra ocasião, numa viagem aos Estados Unidos, Dilma diz que não respeita delator, desclassifica-o e em vez de esclarecer o conteúdo da acusação, ataca-se o acusador e nega ter recebido “pixuleco” para se eleger “presidenta”.
Como se fosse um Tiradentes, comparou o empreiteiro Ricardo Pessoa, da delação premiada, a Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira, e como ex-guerrilheira, aos dedo-duros da ditadura militar.
Este discurso afronta a história do Brasil e a nossa inteligência porque o que os seus aliados fizeram na Petrobras nada tem a ver com a luta dos inconfidentes. Da mesma forma, as investigações da Lava Jato não guardam semelhança alguma com os abusos dos militares.
Aliás, a única coisa que não tem no Posto Ipiranga é o lava jato.