O Dia do Farmacêutico

Publicado em 23/01/2015 23:01

O nosso herói de hoje é o farmacêutico.
No Dia do Farmacêutico, comemorado em 20 de janeiro, quero homenagear a minha saudosa mãe, dona Emiko. Ela era oficial de farmácia, nos áureos tempos da botica, dos boticários de antigamente.
Hoje sou farmacêutico porque nasci dentro de uma farmácia. Desde a adolescência trabalhei no estabelecimento. Fui balconista, manipulador de remédios, aplicador de injeção e às vezes fazia curativo nos pacientes.
Na pacata Rubiácea, minha mãe era a “médica” da cidade. Fazia parto, aplicava anestesia, fazia sutura e ainda atendia a população carente, principalmente as crianças.
Eu segui o seu caminho, de determinação e coragem, inspirado pelo seu legado: a busca incansável de preservar a saúde das pessoas. Não fui para a farmácia de dispensação e nem para a indústria farmacêutica, como bioquímico, entrei nas análises clínicas.
Não é por coincidência que o padroeiro dos farmacêuticos é a dupla São Cosme e São Damião. Cosme e Damião eram irmãos gêmeos, um médico e o outro farmacêutico, que atendiam os pacientes sempre em conjunto e sem cobrar um centavo pelo serviço prestado.
Diz a lenda que Cosme, Damião e Doun eram trigêmeos e que com a morte de Doun, os outros dois irmãos tornaram-se determinados a aprender e a praticar as artes da cura, para tratar as pessoas de forma gratuita.
Cosme, como médico, diagnosticava e prescrevia o tratamento. Enquanto Damião, desempenhando o papel do farmacêutico, preparava os medicamentos que deveriam ser administrados.
Com a história de cura e milagres que teriam intermediado, os santos Cosme e Damião são considerados padroeiros dos médicos e farmacêuticos. Por conta dos seus conhecimentos científicos aliados à fé, os santos são muito queridos, principalmente, nas promessas dedicadas à obtenção de saúde.
Ao saudoso farmacêutico, Seo Gustavo, que sempre dizia: – Há remédio para tudo, exceto para a morte. (Miguel de Cervantes)
Ao Dema: O bom remédio amarga a boca. (Levy, Ministro da Fazenda)
Ao Tião da Farmácia: Não interessa se o remédio é ou não farinha, o que cura é a bula. (Luis Fernando Veríssimo)
Ao Valdomiro: O mundo é assim mesmo; o que não tem remédio, remediado está. (Júlio Ribeiro)
À Danúbia Aline: Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males. (Voltaire)
Ao Marcelo Dela Costa: Para grandes males, grandes remédios. (Dilma Rousseff)
Ao Airton: Se o tempo curasse tudo, farmácia só venderia relógio.
Ao Tito da Farmais: Escolhemos as virtudes pelo prazer e não por elas próprias, assim como tomamos os remédios, não por amor a eles, e sim por amor a saúde. (Epicuro)
Ao Carlos Ondei: A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. (Carlos Drummond de Andrade, farmacêutico)
Ao Oreste: A paciência é o melhor remédio para qualquer problema. (Piauto)
Ao Alexandre e à Sandra: Há vários remédios que curam o amor, mas não existem infalíveis. (La Rochefoucauld)
À Liane: O sono é o único remédio que dá alívio. (Sófoles)

Última Edição