O Drácula da Copa
De agora em diante os técnicos de futebol vão ter de mudar a linguagem de comando aos seus pupilos.
Nada de mandar morder como fez o treinador da seleção uruguaia, Óscar Tabárez, no jogo do seu país contra a Itália.
Quase vimos a primeira cena de canibalismo numa Copa do Mundo.
O Suárez deu uma dentada no ombro do italiano Chiellini como se faz um típico roedor.
Este foi o comentário de Luis Fernando Verissimo, cronista do Estadão.
Mas eu tenho a impressão que o grito dado pelo técnico uruguaio foi para o seu jogador “dar o sangue”, na jogada.
E naquela muvuca que acontece em todo jogo de taça, o atacante entendeu tudo errado.
Em vez de “dar o sangue”, quis chupar o líquido precioso do próximo.
Inconsciente ou não ele deu uma de vampiro, em plena luz do dia, na Arena das Dunas, em Natal.
Imagine o nosso técnico Felipão, da seleção canarinho, mandando o Avenida Daniel Alves, “meter o pau”.
Vai ser um vexame danado porque, o Mão de Alface, vulgo Júlio César é que vai “levar um cacete” e, daquele tamanho.
E quando o Luiz Felipe Scolari mandar o Cobra Neymar “enfiar” no Bigode do Fred. Pode ser perigo de gol ou coisa encomendada.
Se eu fosse o camisa nove pediria logo o regra três Jô, porque ele é que rima com pô!
No calor de uma partida, ecoa alto do banco, um grito de guerra – “mata a jogada” e, a Copa do Mundo, naquele momento, pode até se acabar, se o Bagre do Paulinho entender que é para matar o adversário…
Mas como até mesmo a Copa pode acabar em pizza, na próxima partida, após os hinos nacionais, haverá um minuto de silêncio, cronometrado pelo Padrão FIFA de pontualidade.