O time do São Paulo é uma granja?
O São Paulo é uma granja!
É o que está dizendo a oposição.
Saudoso Quico, amigos Moringa, Meinha, Toninho Barbeiro, Zico, Dácio e Júnior da Padaria, o nosso time está virando granja?
Se for a “Granja do Torto”, pelo menos nós temos lugar para treinar…
O nosso “Esquadrão Rosa Choque”, como toda equipe “Poderosa”, tem de começar com um bom goleiro, aquele que não bambeia – o Peru do Rogério Ceni.
Um time de categoria, com padrão de jogo, tem de possuir uma espinha dorsal habilidosa, criativa e delicada – Ganso, na armação; Pavão, na beleza da jogada; Pato, no toque macio e carinhoso.
Vocês se lembram do Santa Fé Futebol Clube de antigamente?
Por causa de um prefeito, que na época era são-paulino, Edinho Araújo, o time usava uniforme tricolor, com o escudo que lembrava o “Pó-de-arroz do Morumbi”.
As cores se eternizaram porque outros prefeitos que passaram pela administração, como Favaleça e Armandinho, e, ainda tinha um diretor vitalício, o grande Zé Guimarães, eram todos tricolores.
Então, por que não completar o “Timaço Cor-de-Rosa” com os jogadores da nossa Estância de hoje?
Na lateral poderia jogar o Canário, atleta leve e solto, educado ao extremo para roubar a bola dos adversários e completar a jogada de contra-ataque.
Na zaga, o Pombo é titular. Cabeça erguida, peito de pombo para matar a bola cruzada na área do agrião e aplicar um tapa sutil na hora do passe.
Na ponta, temos Pardal. Atleta rápido, não fica cantando as jogadas, objetivo, brigador e com visão privilegiada para ler o esquema de jogo. O seu cruzamento é mortal.
No comando do ataque, Lorão, que aprendeu a profissão com Periquito, artilheiro nato. Centroavante voluntarioso, simpático e delicado. Vai meter “medinho” na defesa contrária.
Como o Peru do Rogério Ceni na época do Natal pode ser sequestrado, precisamos de um reserva de luxo – Frangão, mão aberta, mas fecha o gol como teia de aranha.
Depois das vitórias na “Arena Morimbambi”, nada como tomar aquela geladinha-morninha na cantina do “Galo Cego”.