Para presidente, José Simão
Depois dos acontecimentos de corrupção no país a conclusão que nós chegamos é que não existe virgem na zona eleitoral da política brasileira.
Estão envolvidos a presidenta afastada, o presidente interino, o ex-presidente, o futuro presidente em que o avião caiu, o presidente do senado, da câmara de deputados, os deputados, os ministros, os partidos, os empreiteiros…
Como é difícil eleger Jesus Cristo, Madre Teresa de Calcutá, Maomé ou Buda, vamos votar para presidente, José Simão.
Primeiro, porque foi ele o cidadão brasileiro, que descobriu que “Não existe virgem na zona”.
Ele é sincero quando fala que “90% do seu dinheiro ele gasta com bebida, os outros 10% com o garçom”.
Ele se declara um grande economista quando diz que “Não existe nada mais ecológico que um homem casado: 25% vão pro leão, 25% para as piranhas na rua e 50% pra jararaca em casa”.
Ele entende de causa matrimonial quando anuncia que “Casamento é um workshop: enquanto um work, a outra shoping”.
Ele é uma autoridade em relação a evolução do homem quando cita as três fases da vida: “1ª fase – Acredita em Papai Noel; 2ª fase – Não acredita em Papai Noel; 3ª fase – Parece Papai Noel”.
Ele também é expert em termos jurídicos quando conclui que “A masturbação é fazer justiça com as próprias mãos”.
Ele tem doutorado em cotidiano familiar ao fazer o seguinte paralelo: “Marido é igual a menstruação: quando chega incomoda; quando atrasa preocupa…”
Ele se considera um candidato “saco-roxo” quando diz que “A verdadeira bravura está em chegar bêbado, de madrugada, todo cheio de batom, ser recebido pela patroa com uma vassoura na mão e ainda ter o peito pra perguntar – vai varrer ou voar?”
Ele é entendido em teologia: “Deus criou o mundo em seis dias e, no domingo descansou; quando criou a mulher, na segunda, ninguém mais descansou.”
Ele até dá conselhos de comportamento para as mulheres: “Se você for chata, suas amigas te aceitam; se você for egoísta, suas amigas te perdoam; agora, experimente ser magra e linda…”
Aqui entre nós, eleitores, palhaços e lírios pirados, o nosso herói Zé Simão, com toda sua intelectualidade e aura filosófica, tem tudo para mudar a qualidade de vida do povo. Assim é lógico que ele não teria tempo e disposição para nos roubar, mas ele teria todo tempo do mundo para proporcionar aquilo que nós realmente necessitamos: educação, saúde, emprego e moradia.