Presente de aniversário
Conta a história da antiga Grécia que o rei da Macedônia, Alexandre Magno, conhecido como Alexandre, o Grande, pelas suas conquistas. Também foi discípulo de Aristóteles, célebre filósofo grego. Através dos ensinamentos recebidos, relacionou o pensamento filosófico com as ciências sociais e a medicina, tornando-se um autêntico conquistador aliado a sua excepcional eloquência.
Encontrando-se às portas da morte, Alexandre convocou os seus generais e comunicou-lhes os seus três últimos desejos:
– Que seu ataúde fosse levado aos ombros e transportado pelos melhores médicos do reino.
– Que os tesouros, que tinha conquistado (bronze, prata, ouro e pedras preciosas), fossem espalhados pelo caminho até sua tumba.
– Que suas mãos ficassem balançando no ar, fora do esquife e à vista de todos.
Um dos generais, assombrado por tão insólitos desejos, perguntou a Alexandre:
– Por que razão pretende que assim se faça?
Alexandre explicou:
– Quero que os mais eminentes médicos carreguem o meu corpo para que percebam que perante a morte não têm o poder de curar.
– Quero que o chão seja coberto por meus tesouros para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.
– Quero que minhas mãos se balancem ao vento para que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias e com as mãos vazias partimos.
Assim como a vida, o tempo é o presente mais precioso que temos, porque é limitado.
Quando dedicamos tempo a uma pessoa, estamos oferecendo uma parte de nossa vida que nunca poderemos recuperar.
Nosso tempo é nossa vida.
Podemos ganhar mais dinheiro, mas não mais tempo.
Era uma noite cheia de estrelas. Era também o dia do meu aniversário. Naquela madugada recebi, em minha casa, Ditão Pintor, Nego Caçador, Jerônimo Xavier, Dico da Rebeca e Joãozinho do Bandolim, ícones da nossa seresta. Fui surpreendido por um presente tão precioso que até a lua se eencantou.
Passamos momentos inesquecíveis ao som da poesia, da música e do entretenimento.
Obrigado, meus amigos, por terem me proporcionado, naquele momento, tanta felicidade…