Salve o Corinthians!

Depois de ver a desclassificação do meu São Paulo, que, como o Palmeiras, do meu amigo Washington, não aprendeu a bater pênaltis, só me restou torcer pelo Corinthians Paulista, o time das amigas e guerreiras Sueca Nozima e Amélia Kuroda.
No jogo, o Guarani parecia o Tolima, pelo menos na camisa.
O Guarani que é do Paraguai, mas o Corinthians que parecia falso.
O comentarista Neto queimou a boca ao dizer que o timão só faltava entrar na Champions League, mas infelizmente não é lugar para cavalo paraguaio. Está certo que o cavalo de São Jorge atropelou todo mundo e estava no nível de Barcelona e Real Madri, mas na Libertadores não conseguiu ganhar do Guarani paraguaio.
Quando o Jadson, o Reizão do Parque, foi entrevistado, soltou esta pérola: – Foi horrível, parecia o Palmeiras.
O repórter concluiu com esta: – Então não basta tremer pro Guarani nacional… tem de tremer também pro Guarani internacional?
O Gérson, do Posto Ipiranga anda dizendo que agora o Corinthians está valendo um Guarani…
Eu estou quase concordando com este palmeirense arretado porque perder o jogo, em casa, para Ademir Cáceres, Patinho, Fernando Benitez, Rafael Santander e Alcides Fernandez, que poderiam estar jogando no Santa Fé da Colômbia, é brincadeira!
Tenho a impressão de que o Tite, na véspera dos jogos decisivos, leu o livro de Eli Minado…
Já o técnico Fernando Jubero declarou: – No trabajo cuando se tiene el partido da Champions de la tarde.
A faixa colocada no Estádio do Corinthians já dizia tudo: Caiu em Itaquera, já era!
Ah profeta fiel, acertou na mosca! São 104 anos pra ter um estádio pra perder na inauguração, ser eliminado no paulistão e, agora, na Libertadores. É dose!
E o diretor corintiano também foi fundo na previsão: – A gente teve a felicidade, não vamos negar, fomos presenteados por São Jorge nessas oitavas… e o santo deu um presente do Paraguai.
Agora o dia 13 de maio vai ser conhecido como “Guarani Day”, um marco do time corintiano na Copa Santander de Futebol.