AULAS
As aulas do curso de Direito do Unifunec começaram nesta semana.
Outro dia, nas eleições da 115ª da OAB – Santa Fé do Sul, foi feito um happy hour no, agora “Espaço de Convivência” da Casa dos Advogados e da Cidadania e ali constatamos num chamado que todos os já advogados tinham sido meus alunos.
E eu sinceramente auto exclamei: – que honra!
Porém, não é disso que quero falar.
Quero deixar uma mensagem aqui aos que foram meus alunos (“e aos que serão”) o quanto sou testemunha do esforço dos professores do Unifunec para bem preparar os alunos daquela instituição de ensino.
Ser professor em Direito cria um vínculo quase umbilical, pois a troca de ideias e o respeito continuam entre o ex-professor e o agora advogado, promotor, juiz, delegado e qualquer carreira jurídica que seu ex-aluno vai optar.
Tem um pensamento até simplista, mas que gosto de registrar: “na construção do conhecimento, os livros são os tijolos e os professores os pedreiros”, para exaltar a importância do mestre na vida de cada um.
Sempre quando vou dirigir a sala, após o sinal barulhento dado pelo Jorge, falo aos meus colegas professores minha tradicional frase: “vamos, operários do saber, nossos alunos nos esperam sedentos”.
2025 alguns se formaram. 2025 alguns iniciando e outras já iniciados se reencontram para a formação de bacharéis em Direito que, como digo serão futuros cientistas a resolverem as lides que lhes serão postas, sem esquecerem a ética, a urbanidade e também a humildade que muitos não dão valor, mas é a mais significativa dos caracteres.
O bacharel é um cientista social (“ub jus, ub societas”) é um cientista cultural (processo de realização de valores e produto) e um cientista das normas (porque a lei – em sentido estrito – é o objeto do direito). Então estudamos para a ciência e ser cientista é muita responsabilidade.
Então vamos mais um ano construir nossa ciência jurídica, estudando as leis e como aplicá-las para garantir a justiça e a proteção dos direitos humanos.
ET.: Quem repugna os direitos humanos faz, fez ou fará injustiça! Nessa ciência a justiça é nossa meta, para construir uma “sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos” (preâmbulo da Constituição da República).