DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Publicado em 23/08/2025 00:08

Durante muito tempo o nome romântico que deram aos produtos tóxicos foi o de “defensivos agrícolas”.
Nada mais enganoso do que a utilização de um termo “neutro” para mascarar a realidade.
O herbicida “roundup”, muito usado no campo na nossa região e também utilizado nas cidades como “capina química”, é um dos produtos mais utilizados no mundo, associado a milhares de processos judicias por risco de câncer.
Num júri da Pensilvânia condenou a Monsanto e a Bayer a pagar UU$ 2,25 bilhões depois de determinar que o “roundup” causou câncer. Diz a decisão que o roundup “é um produto defeituoso e causador de câncer, que a Monsanto foi negligente”.
A multinacional enfrenta mais de 67 mil processos judiciais nos EEUU e vê seu valor de mercado despencar após aquisição da Monsanto e segundo a Reuters a empresa anunciou a demissão de 12 mil funcionários em cargos de tempo integral.
É, pois, crescente a pressão financeira e jurídica nos Estados Unidos.
Assim, de “salvador da pátria” da agricultura, o produto, na verdade, causa um mal a saúde da população e ao país, pois o custo do tratamento do câncer no Brasil, geralmente através do SUS – Hospital do Amor – é alto.
O agronegócio brasileiro precisa ficar atento, pois o que aparentemente “salva”, na verdade causa danos imensuráveis ao povo, à saúde e ao país.
E o alerta é geral como por exemplo a “invasão” de regiões na Amazônia para a pecuária intensiva, já que se houver a recuperação das terras degradadas na região Centro-Oeste do Brasil, não precisamos derrubar uma árvore na Amazônia, mantendo aquela floresta em pé, sobretudo com a descoberta dos “rios voadores” e a sua importância para o ecossistema.
A questão do garimpo na Amazônia é outra: é assunto de polícia e combate aos criminosos, questão de segurança pública.

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