EDUCAÇÃO E INFORMATIZAÇÃO
Na educação, o processo ensino-aprendizagem há diversos métodos para melhor difundir a educação.
O governo do Estado de São Paulo agora traz uma novidade, vai, ao que parece, desprezar os livros físicos e adotar o ensino virtual como forma de ensino.
A comunidade educacional deve ser ouvida a respeito de tão intrincado tema.
Para tanto, a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tomou uma decisão polêmica – de surpresa – e alarmante para a educação em São Paulo. Ao abrir mão do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que garante a compra de livros didáticos com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o estado deixará de receber aproximadamente R$ 120 milhões em recursos para aquisição de materiais didáticos.
Essa medida afetará mais de 1,4 milhão de alunos, privando-os do acesso a livros impressos já no próximo ano.
A ruptura drástica ao programa traz consequência, pois o Livro Didático é, em princípio, essencial para garantir um ensino de qualidade na rede pública, beneficiando milhões de estudantes, sem desprezo a tecnologia.
A informatização poderá ser dificultada por falta de materiais tecnológicos e humanos (redes, computadores, preparação para aplicação, dentre outros).
A comunidade educacional, os profissionais da educação e os pais dos estudantes afetados devem ter a preocupação diante dessa medida prejudicial ao futuro da educação no estado. É crucial cobrar uma política educacional mais responsável e comprometida com a formação integral dos alunos, para que a educação em São Paulo avance, promovendo oportunidades iguais para todos e contribuindo para uma sociedade mais justa e desenvolvida.
A tecnologia e, em especial a informática, é presente e premente em nossas vidas cotidianamente, mas a brusca medida coloca em risco o processo educacional (ensino-aprendizagem) e o acesso ao conhecimento para muitos jovens, principalmente das periferias e dos bairros mais distantes.
A avaliação da política pública deverá também ser feita no curso de sua execução, detalhando os aspectos positivos e negativos, para que aquilo que foi programado esteja adequado com a realidade fática subjacente de cada profissional da educação, dos estudantes, enfim, de toda a comunidade educacional. Vamos acompanhar!