Hospital Universitário
Estive mês passado acompanhado duas pessoas até a UPA e me deparei com uma situação constrangedora, pois os pacientes esperam até 10 horas para serem atendidos. Nesta gestão – ao que parece – o atual prefeito quase abandonou a Santa Casa e/ou UPA, desestabilizando o sistema de saúde na região. Não fossem a sensatez dos prefeitos da região, o caos estava se instalando na saúde em nosso município.
A UPA, desde sua criação pelo governo do PT – através do deputado José Genoíno – e quando era prefeito Antonio Carlos Favaleça, nada ampliou de modo específico para melhorar a demanda dos que lá precisam, principalmente os mais humildes.
Santa Fé do Sul tem uma fundação pública que pode e deve se aproveitar – no bom sentido – dessa situação jurídica. Isto porque, essa condição ajuda, e muito, para convênios com o governo federal e estadual.
O momento é nosso e nesse sentido a nos transformarmos em um verdadeiro polo regional e liderança estadual e até nacional.
Com a Faculdade de Medicina conseguida no governo do ex-prefeito Ademir Maschio sempre alertamos que esse curso só tem viabilidade – dentro do processo ensino-aprendizagem – com a criação de um hospital universitário.
E nosso Hospital Universitário deve seguir o exemplo do Hospital Universitário da Ufscar, algo gigantesco, mas que vai resolver o problema da saúde no município e região, além de trazer desenvolvimento econômico para a nossa cidade.
Verdadeiramente, a nossa escalada para o degrau de município desenvolvido passa necessariamente pela criação de um hospital universitário e as vantagens econômicas-políticas-sociais que ele traz.
Vamos envolver os prefeitos de Iturama; São Sebastião do Pontal, em Minas Gerais; e Aparecida do Taboado e Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, dentre outros, além dos futuros prefeitos e vereadores eleitos na região para abraçarem essa minha ideia que é questão de futuro para a região e política pública avançada para o setor da saúde, envolvendo todos os atores políticos, e aí todos vão ganhar.
Santa Fé do Sul para todos e urgente. Só festa não educa, não dá saúde e não cuida das pessoas naquilo que elas mais precisam. Precisamos de políticas públicas e ações concretas que contribuem no dia a dia na vida das pessoas, principalmente dos mais humildes e que nos transformem em um centro de região