Hospital Universitário: é preciso pensar grande
Os hospitais universitários são centros de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de tecnologia para a área de saúde e é um tema agora, graças a nossa insistência, que não pode sair da agenda política.
A efetiva prestação de serviços à população, através do Hospital Universitário, possibilita o aprimoramento constante do atendimento e a elaboração de protocolos técnicos para as diversas patologias. Isso garante melhores padrões de eficiência, à disposição da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, os programas de educação continuada oferecem oportunidade de atualização técnica aos profissionais de todo o sistema de saúde.
Os hospitais universitários apresentam grande heterogeneidade quanto à sua capacidade instalada, incorporação tecnológica e abrangência no atendimento. Todos desempenham papel de destaque na comunidade onde estão inseridos.
Um HU implantado aqui em nossa cidade exigirá esforços de todas as forças políticas, independentemente dos matizes ideológicos, com participação de todos os entes políticos: União, Estado-membro e Município e do Unifunec.
O presidente Lula retomou a política de construção de hospitais universitários e autorizou 10 hospitais e, para tanto, destinou 1,5 bilhão, o que revela, segundo o governo federal, que a cada hospital se destinará em torno de 150 milhões, o que demonstra que nesse tema é preciso pensar grande.
O local a ser construído deve corresponder ao gigantismo da obra e assim é preciso unir forças políticas regionais e interestaduais para a concretização desse sonho e dessa minha ideia.
Santa Fé do Sul então dará um salto de qualidade do atendimento via serviços especializados, bem como um alavanque ainda maior no ensino, na pesquisa e na extensão, possibilitando inclusive a residência médica, além do desenvolvimento social e econômico que o hospital representa, pois Santa Fé do Sul passará a ser referência na tríplice fronteira (oeste paulista, sulmatogrossense e triângulo mineiro).
Um sonho não se sonha só e, nesse caso, é preciso pensar grande, para sair do retângulo de um quarteirão e partir para um espaço territorial maior do que nosso “umbigo” político-partidário, somando-se (e não dividindo) forças para o bem da região e da população.