O SER LIVRE
A inteligência exige desenvolvimento e, portanto, o esforço é importante para consegui-la. Deve-se ‘ser livre’ para pensar e para se formar enquanto pessoa humana.
Ocorre que, na procura de entendimento das coisas, não podemos ser uns ‘cegos apaixonados’, pena de, no final, com o excesso de ‘paixão’, faltar discernimento.
O apaixonado é aquele que quer saber ‘tudo’ e não organiza metodicamente seus estudos. É um apaixonado pela quantidade. Vai faltar, portanto, qualidade.
Alguns se apegam na superficialidade do conhecimento e hoje via google (internet), pois quando o estudo passa a exigir um esforço maior a pessoa ‘pula para outro tema’. Fala de vacina, fala de direito constitucional, fala de tudo e, na verdade, não sabe nada. E vai assim colhendo ‘frutos aqui e acolá’, mas não completa seus conhecimentos daquela “árvore”. Só quer o conhecimento fácil e agradável, corre do sacrifício, daquilo que exige um esforço maior e, por vezes, mais profundo. “Bunda na cadeira” exige concentração e perseverança.
Outros a medem pelo dinheiro que possui. Confundem inteligência com acúmulo de riquezas, geralmente com expressões assim: “Fulano é inteligente, nossa, está “rachando” de ganhar dinheiro!”
Há os que ‘entendem as coisas’ somente de acordo com seus interesses.
O homem quando preso exclusivamente ao seu interesse, quando o seu critério é só material (riqueza), quando se encontra na superficialidade ou é extremamente ‘apaixonado’, perde a racionalidade e falta liberdade no agir.
‘Ser livre’ não é tão fácil assim, inclusive para ‘pensar’. E há também os que ‘pensam’ pelas ‘conversas alheias’, pelas ‘frases feitas’, sem estudos. Bom aí é ventriloquia ou ‘fantoche’.
Pessoa humana com boa formação exige desenvolvimento da inteligência.