ÓDIO
A liberdade de expressão tem limites. Em nome da liberdade de expressão hoje as pessoas podem, à luz do Direito, cometer crimes os mais variados.
Preconceito, discriminação, racismo, homofobia não significam “liberdade de expressão”.
Você pode até falar ou fazer algo nesse sentido, mas vai arcar com as suas consequências criminais e civis.
Hoje, a sociedade, via mundo virtual, está produzindo principalmente ações verbais nascidas do ódio.
O ódio virou mercadoria no mundo de hoje e está sendo plantado como uma semente de erva daninha nos corações das pessoas.
Virou fonte de lucro das chamadas redes sociais, porque gera “popularidade”. É uma nova “forma de existência” do ser humano, infelizmente.
O ódio passou a ser matéria-prima para os mercadores da fé, para políticos (gera voto), para esportistas.
Por isso, o combate ao ódio deixa de ser uma faculdade e passa a ser uma obrigação de todo ser consciente.
A fonte de combate ao ódio é o amor, mas uma vez o ódio praticado (verbal ou fisicamente) a lei é o instrumento de combate necessário aos seus proclamadores: ódio tem que ser combatido.