SUA EXCELÊNCIA, O LEITOR

Apresento hoje a missiva eletrônica que recebi de uma leitora, o que nos dá o incentivo para continuar escrevendo: “Noutro dia, lendo uma crônica sua, publicada em O Jornal, senti em contar que fostes inspiração para minha busca por formação superior. Porém, optei por não escrever ali. Agora, mais uma vez, me deparo com essa reflexão sobre o incentivo que suas crônicas deram ao meu sonho de um dia ser “doutora”. Sou de Santa Fé, sou mulher, de família humilde. Muito cedo eu entendi que o estudo seria o livramento de amarras. As motivações estavam diante de meus olhos, diariamente; as inspirações eram poucas, na ocasião, um tio, o único formado numa família imensa. Contudo, outras inspirações surgiram. Recordo como o senhor, doutor, passou a ser uma delas: foi lendo a primeira crônica e, imediatamente pensando, ‘tem gente inteligente neste lugar. Eu posso ser mais uma’, (perdoe como pensei! Amadureci isso, mas aqui, neste relato, estou sendo fiel ao meu modus operandi); eu segui lendo os seus textos e observando suas aparições, sempre sendo destacado em atuações profissionais. Doutor, perdoe a intromissão, mas eu defendo que coisas boas sobre o próximo são as únicas que podemos replicar. Então, vir falar sobre sua relevância na vida de alguém com quem nunca sequer conversou é coisa boa. Parabéns por ter feito por ti e pelos teus ao ponto de ter alcançado quem não conheceu, mas por quem foi conhecido. Atenciosamente e com grande respeito”.