TÊNIS CLUBE, 65 ANOS

A magia e simpatia do Tênis Clube estão representadas principalmente pela sua história, tornando-se sinônimo do sucesso de nossa cidade.
O Evaldo, conhecido artilheiro “Curvina”, juntamente como Renê fizeram uma festa digna do clube e para provar o carisma e simplicidade do Tênis vieram para homenageá-lo o “divino” Ademir da Guia, o César (maluco) e Túlio Tanaka.
Após o jogo das “lendas”, foi o final do campeonato, encerrando com uma grande festa.
Esse clube faz-me lembrar carinhosamente dos craques de nossa cidade: Edson Watanabe, o saudoso Vascão, o saudoso Milton do Cinema, o saudoso Irineu, o saudoso Euricão, o saudoso professor Adacyr e o saudoso Padre, pai do Rodrigo Jão, dentre tantos que desfilaram com arte o seu futebol naquele gramado.
Depois vieram os craques Claudinho, Lúcio, Memé (Lourenço), dentre tantas crianças e adolescentes que praticamente cresceram naquele clube.
Presentes na festa estavam o amigo Jipão, o artilheiro Edson Watanabe, o guerreiro Gino e o Jorge Ale, e este, em campo, representou dignamente a galera antiga do Tênis.
Edson Watanabe que sempre digo: faz crônicas mais bonitas que os gols de Pelé e gols mais bonitos que as crônicas de Drummond é tão genial e querido que o seu pontapé inicial foi mais deslumbrante e ovacionado do que os toques do “divino”.
O jogo das “lendas” ficou no empate de 1 a 1, com gols de Túlio Tanaka e deste articulista, mas o resultado foi o que menos importou, pois pairava no ar uma sinergia fabulosa e encantadora naquele espaço.
O interessante de minha parte contar aqui é que, quando criança, frequentava aquele clube, e hoje me vejo participando e desfrutando das delícias e dores da terceira idade, já sexagenário.
E ali estavam os amantes do futebol de racha e a maioria deliciando o aniversário do clube, mas todos com dores nos joelhos e também felizes, com uma pitada de saudades, porém sem solidão, porque ali é um lugar coletivo, onde as pessoas se encontram, se abraçam e jogam, por 65 anos, com algumas briguinhas de vez em quando…