A inveja dorme com um olho aberto, meu filho
Quão perigosa é a inveja.
Apesar de, por um lado, a manifestação da inveja significar que aquilo que estamos fazendo ou que nos acontece, de fato, é algo bom e relevante – tendo em vista que ninguém inveja qualquer coisa ruim –, por outro lado ela pode ser perigosa, uma vez que a pessoa que a sente, muitas vezes, seria capaz de quase tudo para estar em nosso lugar.
Contudo, aquele que opta por nutrir-se desse sentimento vazio somente atrai para sua vida resultados negativos e/ou frustrantes, pois, como sabiamente disse o escritor espanhol Francisco de Quevedo, “a inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come”.
Infelizmente é difícil proteger-se contra pessoas determinadas a sentir inveja, pois, às vezes, para que isso ocorra basta que sejamos uma pessoa alegre e feliz, ou um funcionário dedicado e prestativo.
O perigo mora no fato de que, como já mencionado, muitos seriam capazes de qualquer coisa para roubar os méritos de quem é feliz ou bem-sucedido.
É o nefasto encontro entre a inveja e a maldade.
Para driblar as barreiras que estes invejosos podem tentar colocar no caminho, a saída é sempre continuar alheio a tudo isso, ao invés de dar créditos aqueles que querem presenciar a nossa queda.
Uma coisa é certa: se formos bons, sempre haverá muitos outros torcendo pelo nosso sucesso.
Se me fosse pedido um conselho para que ficasse possível blindar-se ao máximo de situações assim, mencionaria a brilhante frase dita pelo escritor e filósofo do Império Romano, Sêneca, que constatou o seguinte: “evitamos a inveja se guardamos as alegrias para nós próprios”.
Portanto, cuidado com aqueles “curiosos” que vivem por questionar suas conquistas, e, principalmente, cuidado com aquelas que são as “campeãs” de exposição da felicidade alheia: as redes sociais.
Tudo aquilo que é bom é para ser vivido, mas, nem sempre para ser mostrado.
Já dizia minha avó: “a inveja dorme com um olho aberto, meu filho…”