Lições e bons exemplos: alimente sua alma

Publicado em 31/10/2015 00:10

Existem lições que rotineiramente deveríamos repassar aos outros e, principalmente, relembrar à nós mesmos.

Sempre que nos deparamos com um bom exemplo, ou refletimos através de uma bela lição, nos motivamos a seguir sempre pelo caminho mais escorreito e paralelo aos bons costumes.

No último domingo fui com minha noiva à missa pela manhã e acabamos nos atrasando um pouco, chegando alguns minutos após o início. Por isso, nos sentamos de imediato em um dos bancos e esquecemos de pegar o folheto da celebração, que fica próximo a porta de entrada. Então, ao reparar no ocorrido, um garoto ao nosso lado, com pouco mais de 10 anos de idade, nos ofereceu o seu folheto, dizendo que poderia seguir acompanhando tudo por aquele que estava com seu pai.

Foi uma atitude simples, mas, sem dúvidas, um bom exemplo, que de imediato encheu-me de ímpeto em praticar ainda mais atos similares aquele. Ou seja, alimentei com esse acontecimento minha alma e me senti direcionado a agir melhor.

É isso que devemos buscar todos os dias. Exemplos de boas atitudes e lições que nos levem a sermos sempre melhores para nós mesmos e, principalmente, para os nossos semelhantes.

Para reforçar a ideia e exemplificar como as coisas são dentro de nós, bem como sobre aquilo com que devemos “alimentar” nossa alma, trago abaixo um texto já bem conhecido, mas que, indubitavelmente, carrega uma lição simples, porém bela e verdadeira. É o texto “Lobos internos”, que assim diz:

Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:

“Deixe-me contar-lhe uma história.

Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que “aprontaram” tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos”.

E ele continuou: “É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah! Este é cheio de raiva.  Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma! Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou:

“Qual deles vence, vovô?”

O Avô sorriu e respondeu baixinho:

“Aquele que eu alimento”.

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