Viva como se fosse morrer amanhã

Publicado em 19/07/2014 00:07

Por Kayki Martins

No último sábado fui ao cinema assistir o tão comentado filme “A culpa é das estrelas”, derivado do best-seller de mesmo nome, do autor John Green.
Finalmente pude entender o motivo da história estar tendo tanto destaque no mundo todo, pois, muito mais que um simples romance, trás uma importante mensagem e lição de vida.
Consiste no fato da própria vida, a qual, muitas vezes, estamos tão ocupados correndo atrás de coisas materiais ou sem sentido, que nos esquecemos de dar valor, e lembrar que ela pode acabar a qualquer momento.
Assisti a história de Hazel Grace e Augustus Waters, ambos diagnosticados com câncer, agoniado por não saber quando seria o último dia de algum deles.
E é impossível saber, até que enfim acontece.
Percebi que isso não é diferente em nossas vidas.
Não é preciso ter câncer ou ser portador de alguma outra doença ou problema congênito que possa ser mortal, nossa vida pode se acabar ao dobrarmos uma esquina, ao abrirmos uma porta, ao entrarmos num carro.
É importante ter consciência disso.
Assim, podemos ter o entendimento de que tudo que fazemos em nossa vida pode, sim, ser pela última vez, portanto, devemos sempre nos certificar em fazer o bem, e da melhor maneira possível, pois não seremos lembrados por aquilo que tínhamos, mas por aquilo que éramos e fazíamos pelas pessoas a nossa volta.
Se nos fosse dito “esse é o seu último abraço”, com certeza o apertaríamos mais. Se nos dissessem “essa é a última vez que verá esse amigo”, sem dúvidas o trataríamos melhor. E se nos contassem “esse será o seu último dia”, certamente nós o viveríamos da melhor maneira possível.
Acontece que ninguém nos dirá nada disso.
A única maneira é pensarmos em cada momento de nossa vida como se realmente fosse o último. Não fazendo disso um drama, e sim um motivo para nos dedicarmos mais a quem amamos, e a nós mesmos, que nunca devemos deixar de amar também.
Certa vez disse James Dean, um já falecido norte-americano: “sonhe como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer amanhã.”

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