Tópicos da Semana – Edição de 1/07/22
Por Lelo Sampaio
CEF
Começou a circular na última terça-feira (28) a notícia de que o presidente da Caixa Econômica Federal está sendo investigado por assédio sexual, como foi divulgado pelo migalhas.
Ponta do iceberg
As acusações que vieram a público são gravíssimas, mas, ninguém duvide, estamos na ponta do iceberg. Com efeito, como é normal nestes casos, as vítimas demoram a se manifestar, pelos motivos óbvios.
Reflexão
Quem convive em Brasília sabe destas notícias há tempos. Por que, então, os grandes veículos de imprensa, que têm estrutura pra investigar essas coisas, não divulgaram isso antes?
Estreia
Poucos meses depois da posse do indigitado presidente do banco, correram boatos de que ‘alguém” foi flagrado fazendo sexo no estacionamento da sede de um banco público. As notas que surgiram na imprensa eram cifradas, mas todo mundo conhecia o personagem.
Responsabilidade
É fato que a pena não passa da pessoa do condenado. Ou seja, não se pode culpar fulano por ato de sicrano. No caso do presidente da CEF, todavia, é forçoso um raciocínio. Se o presidente da República tinha informes da conduta imprópria do indicado, deveria ter feito algo. Se não sabia, o problema é mais grave ainda, porque mostra que o entorno não imagina onde tem o nariz. E note-se que “Pedro doido”, como o cidadão é chamado por quem conhece a fama, é figura constante nas lives presidenciais.
Diga-me com quem andas…
O presidente da República, que escolheu o presidente da CEF, é o mesmo que disse que usou o auxílio-moradia “pra comer gente”.