Tópicos da Semana – Edição de 15/07/22
Por Lelo Sampaio
Intolerância
No último fim de semana, o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu após ser baleado durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os disparos que mataram Arruda foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que também foi ferido pelo guarda municipal durante a troca de tiros. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Cristão?
O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, informou à RPC que a Polícia Civil investigará a motivação do crime e adiantou a possibilidade de se tratar de um caso de intolerância política. O boletim de ocorrência cita que Guaranho chegou ao local da festa gritando “Aqui é Bolsonaro!”. O apoiador se diz cristão, apoiador da família e mais blá, blá, blá. Onde chegamos…
Antes, porém
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou usando um colete à prova de balas no ato de pré-campanha no Centro do Rio de Janeiro ocorrido na quinta-feira da semana passada (7). Apesar da segurança reforçada na área do evento, um homem arremessou um explosivo caseiro com fezes que foi detonado num ponto a cerca de 30 metros do palco principal.
Repetição de atrocidades
Estamos realmente vivendo um momento muito triste. Hoje em dia uma mulher é estuprada e não pode abortar. É estuprada, tem a criança e é condenada. Tem a criança e durante o parto é estuprada. Tempos de atrocidades!!!
Preventiva
Em audiência de custódia realizada na última terça-feira (12), de acordo com o Migalhas, a juíza de Direito Rachel Assad indeferiu a liberdade provisória e converteu a prisão em flagrante em preventiva do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico de um hospital na Baixada Fluminense.
‘Mulherzinha’
Momentos de tensão cercaram a chegada do médico anestesista a Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na noite da última terça-feira (12). Quando chegou ao local, detentos do presídio começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Xi, vai virar “mulherzinha”.