Tópicos da Semana – Edição de 23/09/2022

Publicado em 23/09/2022 00:09

Por Lelo Sampaio

Preparando as urnas
Por ocasião das eleições a serem realizadas no próximo dia 2, e considerando a Resolução 23.673/2021, por determinação do MM. Juiz Eleitoral, Dr. José Gilberto Alves Braga Júnior, na última quarta-feira (21), a partir das 11h, aconteceu a cerimônia de abertura dos procedimentos relativos à preparação das urnas eletrônicas que serão utilizadas no pleito. Desta feita, o Juiz Eleitoral deu início aos trabalhos, em consonância com a audiência que acontecia ao mesmo tempo no TRE/SP.

Mídias
Após a abertura dos trabalhos, os servidores responsáveis deram início aos trabalhos de geração e gravação das mídias a serem utilizadas no pleito deste ano. Em seguida, as urnas eletrônicas começaram a ser carregadas com os programas e dados necessários à realização da votação.

Teste
Em continuidade a audiência, nos dias 27 e 28 de setembro será realizado, nas dependências do Fórum de Santa Fé do Sul, especificamente no salão do Tribunal do Júri, com a presença de convidados e da população em geral, até a capacidade física do local, o teste das urnas já carregadas com os dados da eleição, ou seja, as urnas que estarão nas seções no dia do pleito, já com os dados dos eleitores e candidatos que disputam as eleições.

Segurança
Trata-se de um importante procedimento que demonstra a segurança e fidedignidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições.

Segurança I
Vale lembrar que os equipamentos usados nas cabines de votação possuem, cada um e individualmente, 30 camadas de proteção. A blindagem contra fraudes começa pela arquitetura e a programação lógica. A urna somente é ativada pelo software do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tentativas de uso de outros programas na máquina desenvolvida bloqueiam o equipamento imediatamente impedindo seu uso por agentes que não sejam da justiça eleitoral. Na outra ponta, tentativas de uso do software da urna em hardware não certificado pelo TSE trava automaticamente a execução do aplicativo, ampliando o grau de inviolabilidade da máquina.

Segurança II
Além disso, ao ser ativado o sistema operacional para início de operação, cada urna tem que responder uma questão específica que somente os equipamentos do TSE são programados para atender. Em caso de resposta errada, a máquina não executa o software da Justiça Eleitoral. Outra característica fundamental é que as urnas não são, em nenhum momento, conectadas à internet. Como não estão acessíveis via rede mundial de computadores, não são, portanto, vulneráveis a acesso externo.

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