Como não esquecer o inglês que já aprendemos

Publicado em 29/01/2016 23:01

Muitos aprendizes da língua inglesa que outrora puderam ser considerados fluentes ou quase fluentes no inglês acabam tendo o mesmo problema se não o praticar, ou seja, esquecem parte do vocabulário, das estruturas gramaticais, da correta pronúncia de determinadas palavras e, principalmente, deixam de se comunicar no outro idioma como faziam antes.
A reposta para essa problemática é clara e simples: falta de prática.
Como já observamos, nosso cérebro, ao perceber que o idioma não é mais tão “importante” como antigamente, passa a descartar a “informação agora desnecessária” em favor das mais recentes que vão chegando. E mesmo que estejamos inseridos no mundo onde essa língua alcance seus sentidos no dia-a-dia, essa batalha de manter o idioma “fresco” e quente na memória é uma grande batalha, haja vista que devemos estar sempre o praticando.
Uma das dicas é não termos vergonha do nosso sotaque, até porque o mais importante é transmitir uma determinada mensagem e ser compreendido no outro idioma, até porque hoje em dia não se que questiona mais a regionalidade, pois o importante mesmo é ser compreendido e compreender.
Muitas pessoas acabam deixando de falar a língua inglesa sempre que têm a oportunidade pelo simples fato de terem medo de errar. É sempre bom lembrar que errar faz parte de qualquer aprendizado.
Outras pessoas deixam de usar o inglês com medo de serem corrigidas em público, por exemplo, mas devemos levar sempre em conta que é através do erro que aprendemos ou lembramos-nos de algo que sabíamos, mas que esquecemos pelo simples fato de deixarmos de usar a língua estrangeira.
É sabido que aqui no interior são poucas as pessoas que dominam o inglês fluentemente; então, quem frequenta cursos regulares de inglês deve aproveitar a oportunidade e definitivamente procurar “soltar a língua”, pois, assim, se errar, será corrigido, e é através do erro que aprendemos.
Quando estudamos um idioma devemos estar atentos as quatro habilidades, ou seja, a fala, escrita, compreensão e leitura.
Uma boa dica para “destravar” a língua é procurar sempre ler e ouvir. Monteiro Lobato dizia que “quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê”.
É evidente que o aluno precisa ter um termo intermediário de conhecimento da língua para começar a ler efetivamente; porém, desde cedo podemos procurar textos adequados ao nosso nível de conhecimento até chegarmos a conteúdos mais densos.
Outra dica talvez bastante válida é procurar assistir a filmes também com legendas em inglês, para que possamos acompanha-las juntamente com o áudio, e fugir das comédias, que têm muitas gírias, e romances épicos, que possuem vocabulário muito difícil.
Outra forma de fazer com que não esqueçamos tanto o idioma aprendido é ouvir músicas, e pesquise a letra das mesmas para que possa então “refrescar a memória” ou até mesmo aprender palavras novas.

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